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sábado, 30 de abril de 2011

1º DE MAIO / DIA INTERNACIONAL DO TRABALHO







“A história do Primeiro de Maio mostra, portanto, que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela redução da jornada de trabalho, mais também pela conquista de todas as outras reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.” – Perseu Abramo




 O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.

    Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.

    Em memória dos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.

Fonte: IBGE / Ministério do Trabalho

http://www.culturabrasil.pro.br/diadotraba







sexta-feira, 29 de abril de 2011

Jim Jones e o suicídio coletivo de 1978.





Jim Jones e do suicídio coletivo
Jones: fanático religioso que levou quase mil pessoas à morte.


James Warren "Jim" Jones (Crete, Indiana, 13 de maio de 1931 – Jonestown, 18 de novembro de 1978) foi o fundador norte-americano do grupo Templo do Povo, que tornou-se sinônimo de grupo suicida após o suicídio em massa de 18 de novembro de 1978 por envenenamento em sua isolada coletividade comunitária agrícola chamada Jonestown, localizada na Guiana. Jones foi encontrado morto com um ferimento de bala na cabeça junto a outros 909 corpos.
A história de Jim Jones é paradigmática da relação entre seita religiosa e suicídio coletivo. Este homem, com cerca de 40 anos, reuniu oprimidos e marginalizados nos EUA (em geral de raça negra) em troca de bens (dinheiro, terrenos, casas...) que ajudaram a consolidar a sua obra, logo auto-denominada de Igreja, o Templo dos Povos (Temple of Peoples). Rapidamente se formou um séquito de fanáticos e o pastor acabaria por fundar a cidade de Jones – Jonestown – na Guiana, em 1977, à “boa maneira” do culto da personalidade. Em 1978, quando começou a ser perseguido pelas autoridades dos EUA, Jim Jones ordenou a ida de todos os fiéis para Jonestown, abandonando as sedes da seita nos Estados Unidos.
Apesar desta perseguição, muito se falou da influência deste "pequeno ditador religioso" junto do poder nos EUA e da cobertura que lhe era fornecida.
Jonestown era uma comunidade auto-suficiente, que representava aparentemente um modelo socialista, estabelecida no meio da selva na Guiana (América do Sul). Viviam isolados do mundo sem poder estabelecer o mínimo contacto com o mundo exterior, sob pena de sofrer pesadas represálias.
Já em Jonestown, os crentes eram obrigados a admirar os seus discursos, dia e noite, e quaisquer resistências acabavam num espancamento, dito justiceiro. A fidelidade em relação ao Mestre não se discutia e eram frequentes as denúncias entre familiares como prova de lealdade. Era absolutamente proibido opinar acerca das regras estabelecidas e sequer sugerir o abandono. Jim Jones punia severamente aqueles que o tentavam abandonar.
Uma vez, num simulacro de suicídio colectivo, Jim Jones quis testar a lealdade incondicional dos seus seguidores. Para isso, pediu a todos os membros da seita para beberem veneno. Todos beberam e só posteriormente se confirmou que a bebida era inofensiva.
Entretanto, de Jonestown chegavam à América notícias dos desvarios do iluminado que incluíam orgias sexuais com crianças. O congressista pela Califórnia Leo Ryan, respondendo às solicitações dos eleitores, disponibilizou-se para ir à Guiana. No dia da visita a Jonestown, após verificar o desejo de alguns dissidentes em regressar aos EUA, apercebeu-se que realmente algo de muito grave se passava ali e fez com que Jim os libertasse. Este acedeu, mas quando Leo Ryan e os agora "ex-seguidores" se deslocavam para o avião, foram abatidos a tiro numa emboscada juntamente com dois jornalistas.
Jim Jones apercebeu-se que o fim da seita estava a chegar, pois o governo dos EUA iria agir em conformidade perante a gravidade da situação. O pastor reuniu o rebanho para o último sermão. Falou dos inimigos preferindo a suposta honra da morte à rendição, exigindo que todos ingerissem um refresco de cianeto. E assim morreram cerca de 900 pessoas. Três seguidores, que já havia algum tempo tentavam a fuga, conseguiram nesse mesmo dia fugir para a selva. Mais tarde, os sobreviventes contaram que as mães metiam o veneno na boca das crianças enquanto as famílias esperavam serenamente pelo desenlace. Morreram bebés, crianças, mães, pais, avós... Jim Jones suicidou-se com um tiro para um final de um deus menor.
Os discursos deste fanático estão gravados, inclusivamente o último e mais marcante. (Wikipedia)








TRICICLOS TICO TICO E JEPP DE PEDAL, RECORDANDO NOSSA INFÂNCIA



Triciclo Tico-Tico Fabricante: Bandeirante anos 60 Metal.


Quem nasceu na década de 60 deve se lembrar dos divertidos carrinhos, no estilo Jeep,  feitos de lata e compostos por dois pedais internos que faziam a alegria da criançada principalmente nos finais de semana.


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OLIMPÍADAS DE VERÃO EM ROMA, 1960








MEDALHAS







MANOEL DOS SANTOS, CONQUISTA SUA  A SEGUNDA MEDALHA DE BRONZE NA NATAÇÃO



Quinteto que levou o bronze na Olimpíada de 1960, em Roma: da esquerda para a direita, Algodão, Wlamir Marques, Edson Bispo, Amaury e Valdemar (crédito: reprodução)


25/08/1960 a 11/09/1960
Países Participantes:
83
Atletas:
5338 (masc: 4727; fem: 611)
Participação do Brasil:
39º lugar
Total de modalidades:
19
Total de medalhas distribuídas:
461
Após 52 anos da erupção do Vesúvio, Roma recebe seus Jogos

A decepção de 1908, quando Roma teve de abdicar de organizar os Jogos Olímpicos por causa da erupção do Monte Vesúvio aumentou ainda mais a importância dos Jogos de 1960. Para celebrar a volta das Olimpíadas, os italianos usaram seus principais pontos turísticos para receber provas.

A chegada da Maratona, por exemplo, foi no Arco de Constantino. A competição de luta livre, na Basílica de Constantino, nas ruínas do Forum Romano, e a ginástica, nas Termas de Caracala. Tudo para lembrar que Roma recebeu as Olimpíadas da antigüidade, até a proibição do imperador Teodósio em 393.

Apesar da opção pelo clássico, Roma investiu para organizar a competição. Para construir novas instalações e infra-estrutura necessárias, o comitê organizador gastou US$ 30 milhões. O aeroporto internacional de Fiumicino, por exemplo, foi construído para os Jogos.

Os belos cenários dos Jogos marcaram também a primeira edição olímpica com transmissão mundial pela televisão. A rede inglesa Eurovision transmitiu 93 horas e 40 minutos de programação. Cerca de 100 canais exibiram imagens para a Europa, ao vivo para 18 países.

Foi também a primeira vez que uma Olimpíada foi retransmitida para os Estados Unidos. A rede ABC pagou 400 mil dólares pelos direitos, mas imagens chegavam com atraso, já que as fitas de vídeo eram enviadas de Roma para Nova York por avião.

Campeões mundiais ficam com bronze

Com Adherma Ferreira da Silva já em declínio nas pistas, mas presente na delegação, a grande estrela do time brasileiro foi a seleção de basquete do técnico Kanela, campeã do mundo de 1959. Considerada por muitos o melhor time de basquete do Brasil de todos os tempos, a seleção era formada por Algodão, Amaury, Wlamir, Mosquito, Édson, Fernando, Jathyr, Rosa Branca, Sucar, Moyses, Waldemar e Waldyr.

Embalados pelo título do ano anterior, a equipe deu ao basquete brasileiro sua segunda medalha de bronze na história com uma bela campanha. Em oito jogos, venceu seis e perdeu apenas duas vezes. Na primeira fase, o time treinado por Kanela ganhou todos os seus jogos, inclusive da poderosa União Soviética (58 a 54).

No quadrangular final, no entanto, os soviéticos deram o troco com vitória apertada (64 a 62). O resultado deu à URSS a medalha de prata. O ouro ficou com os Estados Unidos, que derrotaram o Brasil por 90 a 63.

Já sem o brilho do bicampeonato, Adhemar não chegou às finais. Sua despedida das Olimpíadas, porém, foi marcante: ele foi ovacionado pela torcida italiana após a sua última tentativa na fase classificatória no salto triplo.

Na natação, o Brasil conquistou sua segunda medalha de bronze com Manoel dos Santos, na prova dos 100 metros livre. A medalha só não foi outra por causa de 0s2. O nadador paulista liderou durante boa parte da prova, mas foi ultrapassado pelo australiano John Devitt e pelo norte-americano Lance Larson na reta final.


http://olimpiadas.uol.com.br/2008/h












quinta-feira, 28 de abril de 2011

Um dos maiores sucessos de Raul Seixas foi inspirado em Elvis Presley

O Poderoso Chefão (1971)








The Godfather (br: O Poderoso Chefão/pt: O Padrinho) é um filme norte-americano de 1972 baseado no livro de mesmo nome escrito por Mario Puzo dirigido por Francis Ford Coppola. É estrelado por Marlon Brando, Al Pacino, James Caan, Robert Duvall, Richard S. Castellano, Sterling Hayden, John Marley, Richard Conte e Diane Keaton, junto com John Cazale, Talia Shire, Al Martino e Abe Vigoda. O filme conta a história da família mafiosa Corleone, desde 1945 até 1955. Teve duas sequências: The Godfather: Part II, em 1974; e The Godfather: Part III em 1990.
The Godfather ganhou três Oscars, para melhor filme, melhor roteiro adaptado e melhor ator. Também foi selecionado para preservação pelo Registro Nacional de Filmes dos Estados Unidos.

Enredo.
No verão de 1945, Don Vito Corleone ouve pedidos de favores durante o casamento de sua filha Connie, enquanto seu filho adotivo, Tom Hagen, apenas escuta. O cantor e sobrinho do Don, Johnny Fontane, pede ajuda para estrelar um filme que vai ajudá-lo a re-erguer sua carreira. Hagen vai a Califórnia para se encontrar com o chefe do estúdio Jack Woltz com o objetivo de conseguir o papel para Fontane. Depois de recusar-se a escalar Fontane, ele acorda na manhã seguinte com a cabeça decapitada de seu valioso cavalo Khartum na cama.
Quando ele retorna, os lideres da família se encontram com Virgil "O Turco" Sollozzo, que pede a Don Corleone para proteger os negócios de heroína da família Tattaglia. Vito desaprova o negócio e acha que suas conexões políticas podem ser prejudicadas, assim recusando um acordo lucrativo. Ele manda seu homem de confiança, Luca Brasi, para aprender mais sobre a organização de Sollozzo, porém Brasi é morto pelos homens de Sollozzo.
Don Corleone é baleado cinco vezes nas costas, mas consegue sobreviver. Sollozzo sequestra Hagen e o convence a apresentar o negócio antes discutido ao filho mais velho do Don, Sonny. O filho mais jovem, Michael, que as outras famílias consideram como "civil", sem negócios com a máfia, impede uma segunda tentaiva de assassinato no hospital onde Vito estava sendo tratado, porém sua mandíbula é quebrada após receber um soco do Capitão McCluskey, um policial corrupto. Sonny retalia assassinando o filho de Don Philip Tattaglia, Bruno.
Sollozzo e McCluskey se encontram com Michael em um restaurante italiano para acertar a disputa. Ele finge querer ir ao banheiro, seguindo o plano, para pegar uma arma escondida lá. Ele retorna à mesa e mata Sollozzo e McCluskey. Ele deixa o país para se refugiar na Sicília, onde ele se casa com uma italiana chamada Apollonia Vitelli. O terceiro irmão Corleone, Fredo, é mandado a Las Vegas onde ele é recebido pelos empresários financiados pela família. Uma guerra entre os Corleones e os outros membros das Cinco Famílias começa, enquanto a polícia tenta parar as atividades da máfia. Vito fica preocupado quando descobre o involvimento de Michael na situação, já que ele queria que Michael não se envolvesse com os negócios da família.
Sonny deixa a propriedade dos Corleones quando ele descobre que seu cunhado Carlo está abusando de sua irmã Connie. Ele espanca Carlo e ameaça matá-lo se ele tocar nela outra vez. Mais tarde, Carlo bate em Connie outra vez e, após receber um telefonema, Sonny dirige até a casa deles. No caminho, ele sofre uma emboscada e é morto no pedágio de estrada. Enquanto isso, Michael escapa de uma tentativa de assassinato na Sicília quando sua esposa Apollonia é morta em um carro bomba.
Don Vito se encontra com os Dons das outras Cinco Famílias e negocia a paz retirando sua oposição aos negócios de heroína de Tattaglia. Ele, com base em suas negociações, deduz que os Tattaglias estavam agindo pelo mais poderoso Don Barzini. Com sua segurança garantida, Michael retorna para os Estados Unidos. Mais de um ano depois ele se casa com sua antiga namorada americana Kay Adams. Quando Vito decide sair do comando da família, Michael assume a posição de Don Corleone. Ele promete a Kay que os negócios da família serão legitimizados em cinco anos.
Michael conta aos caporegimes que ele planeja mudar as operações família para Nevada enquanto distribui os antigos negócios em Nova York para aqueles que decidem ficar. Michael escolhe Carlo para ir a Las Vegas e substitui Tom Hagen como consiglieri, colocando Vito no lugar. Vito explica para um chateado Tom que ele e Michael têm outros planos para seu futuro na família.
Michael viaja para Las Vegas com a intenção de comprar o cassino de seu parceiro Moe Greene. Greene rejeita a proposta, chamando os Corleones de uma organização em declínio. Michael fica nervoso quando seu irmão Fredo apoia Greene contra os interesses da família.
Vito Corleone desmaia e morre enquanto brincava com seu neto Anthony. Em seu velório, o caporegime Sal Tessio marca um encontro entre Michael e Don Barzini, agora uma figura dominante entre as famílias de Nova York. Como Vito havia avisado Michael, o envolvimento de Tessio denuncia sua aliança com os Barzinis, e o encontro e na verdade uma armadilha para matar Michael. O encontro é marcada para o mesmo dia do batismo do filho de Connie e Carlo, onde Michael será o padrinho.
Enquanto ocorre o batismo, os assassinos dos Corleones matam cada um dos Dons das outras famílias de Nova York e Moe Greene em Las Vegas. Após o batismo Tessio descobre que Michael sabia de sua traição, e é mandado para a morte. Michael confronta Carlo Rizzi sobre seu envolvimento no assassinato de Sonny, dizendo que ele está fora da família e está indo imediatamente para Las Vegas. Após Carlo confessar que ele traiu Sonny com Barzini, ele é levado até um carro onde é enforcado por Peter Clemenza.
Mais tarde, Connie junto com Kay acusam Michael de ter matado Carlo. Quando Kay fala com ele a sós ele nega as acusações, uma resposta que ela parece aceitar. Kay vê outros mafiosos fazendo gestos de respeito a ele, mostrando um tratamento similar ao recebido por seu pai, antes que a porta do escritório é fechada.
 Aviso: Terminam aqui as revelações sobre o enredo (spoilers).

http://pt.wikipedia.org/wiki/W


Réplicas, mitos e superstições de nossa infância




Réplicas são certas expressões de uso frequente na linguagem cotidiana. Tem complementos rimados ou respostas que fazem parte do repertório infantil. São exclamações com respostas de caráter malcriado e zombeteiro. 








Que há de novo?
Muita galinha e pouco ovo.


O negócio é o seguinte...
Dezenove não são vinte.


Nunca me viu, cara de pavio?
Sua mãe morreu e seu pai não viu.


Sempre te vejo, cara de percevejo!


Tá com frio, bate a mão no rio!


Tá com calor, bate a mão no tambor.


Cala a boca!
- Cala a boca já morreu. Quem manda aqui sou eu


- Quem manda na minha boca sou eu
- Quem manda agora sou eu


Tá com mágoa? - Bebe água.


Tô de mal. - Come sal.
Deixa um pouco para o natal
Lá na porta do hospital


Tô de bem. - Parabéns


Quem cochicha, o rabo espicha.


Bem feito!
Seu nariz está com defeito.


Me dá um martelo que eu endireito.
Vai na casa do prefeito que ele dá um jeito.




Que fome!
- Tá com fome? Vai à rua do João, mata um homem e come.
- Mata um homem e come.


Fonte de pesquisa:
http://www.edukbr.com.br/kiagito/dias_de_chuva/janela_replicas.asp






"Meio dia, macaco assobia, fazendo careta prá dona Maria"










Minha infância foi povoada de mitos e superstições. Igual a de todo mundo.
Quando chovia, minha mãe cobria todos os espelhos, escondia todos os metais, inclusive tesouras e talheres. Dizia que o brilho atraía raios. E, tudo escondido, nos amontoávamos, eu, ela e meu irmão, em cima da cama e rezávamos para Santa Bárbara, São Gerônimo, se vestiu e se calçou, seu caminho caminhou, com Jesus Cristo encontrou, onde vai, Bárbara Virgem (?), vou a casa do Senhor para pedir-vos que abrandem esses trovões e esses relâmpagos.
Almoçar e cortar o cabelo, só três horas depois. Brincar de ficar vesgo, de jeito nenhum. Podia ficar vesgo para sempre. Injeção, só em jejum absoluto e manga com leite, decididamente, fazia muito mal. Isso sem falar que, olhar no espelho depois do almoço, podia entortar o rosto.
Tinha mais. Se roesse as unhas, podia ter que operar o apêndice. E a admoestação vinha acompanhada de uma história em que a filha da Fulana de Tal, quando operou de apendicite, encontraram o órgão preto de pedaços de unhas. Dor de garganta curava com vick vaporub e lenço embebido em álcool em volta do pescoço, susto passava com água com açúcar e o dente de leite era trocado por moedinhas, mágica de um ratinho, desde que fosse colocado debaixo do travesseiro na hora de dormir.
Na quaresma não podia pensar em música de carnaval, o que era uma observação inútil, já que as marchinhas não saiam da cabeça e, todo dia, às seis da tarde, tinha que parar onde estivesse para ouvir os sinos da Ave-Maria.
Mas tinha a outra parte, a que, em todo meio dia, alguém tinha que declamar “meio-dia, macaco assobia fazendo careta pra dona Maria” ou, a qualquer hora, se tinha que contar uma história, sempre começava com “era uma vez um gato xadrez”, que não era o único bicho com que convivíamos. Tinha a vaca do silêncio, “vaca amarela pulou a janela, fez cocô na panela, quem falar primeiro come todo o cocô dela”. E se perdesse alguma coisa, “São Longuinho, São Longuinho, me ajuda a achar a chave que eu dou três pulinhos”. Sem contar que, sempre que começava a escurecer, “primeira estrela que eu vejo, dá-me, Deus, o meu desejo”, desejo este que era sempre saúde pra todos da família e, se não fosse abusar, um pouco de dinheiro caía bem.
Na cozinha, eram os panos de prato que davam seus recados: “quando em seu coração reina a paz, a menor casa num palácio se faz”. E na sala, os quadrinhos pregados na parede não deixavam por menos: “seja como o sândalo que perfuma o machado que o fere”.
Para escolher, na hora dos jogos, tinha o pontanetapitapita, peta pe ruge, pontanetapitapita, peta petrim. Ou um tal de copo de veneno que ficava em cima do piano, quem bebeu morreu, graças a Deus que não fui eu, tudo declamado com o ritmo marcado, sílaba por sílaba.
Quem cochicha o rabo espicha, quem dá e torna tirar no inferno vai parar, palavra de rei não volta atrás, nunca viu, cara de pavio, sua mãe fugiu, seu pai não viu, cadê o toucinho que estava aqui, de quem você gosta mais, do papai ou da mamãe…
Se olhasse, Santa Luzia furava os olhos, se tossisse, São Braz, que na panela tem mais, vinha socorrer e se espirrasse, eu não falei pra você não ir lá fora sem pulôver que tomava um golpe de ar? Visita demorada? Poe a vassoura atrás da porta. Chuva que não para mais, põe um ovo em cima da cerca pra Santa Clara.
Eu cresci sem saber por que a porca torcia o rabo, eu, que tinha cara de cuíca e que jamais descobri com quantos paus de faz uma canoa. Apesar de ser um bunda-suja, pra minha mãe, esta parte da anatomia se chamava pandeiro ou foxtrote, que palavrão desgostava o Nosso Senhor que vigiava do alto de um quadro na sala de visita com os dedos indicando que o mundo passaria dos mil, mas não chegaria aos dois mil.
Cresci e o mundo não só passou dos dois mil como já venceu a primeira década do novo milênio. Mas cada vez que a televisão mostra as enchentes deste verão, dá uma vontade danada de chamar Santa Bárbara, São Gerônimo. De repente, funciona outra vez.
E acabou-se a história, morreu a vitória, quem quiser que conte outra.


http://www.sergioantunes.com.br/cronicas/m

Laranja mecânica,1971


Laranja Mecânica (título original em inglês: A Clockwork Orange) é um filme britânico de 1971, dirigido por Stanley Kubrick, adaptação do romance homônimo de 1962 do escritor inglês Anthony Burgess. Malcolm McDowell interpreta Alex, o protagonista.
Laranja Mecânica tornou-se um clássico do cinema mundial e um dos filmes mais famosos e influentes de Kubrick. O orçamento total do filme foi de apenas 2,2 milhões de dólares.

Enredo

Aviso: Este artigo ou seção contém revelações sobre o enredo (spoilers).
Ambientado numa Inglaterra num futuro indeterminado, o filme mostra a vida de um jovem, chamado Alexander DeLarge, cujos gostos variam de música clássica (Beethoven), a estupro e ultraviolência. Ele é o líder de uma gang de arruaceiros, aos quais se refere como "druguis" (palavra originária do russo Drugu - Другу; amigo). Alex narra a maioria do filme em "Nadsat", um idioma que mistura o russo, o inglês e o cockney (por exemplo, rozzer é polícia, drugo é amigo, chavalco é homem, moloko é leite). Alex é irreverente e abusa dos demais; mente para seus pais para faltar na escola.
Alex leva seus droogs a invadir uma casa, golpeiam um escritor que vive nela e estupram a sua esposa, enquanto Alex canta Singin' in the Rain. Depois, lida com uma tentativa de golpe de um seus droogs subordinados.
Depois de faltar às aulas, seduz a duas adolescentes em uma loja de discos; apesar de não reconhecer o nome de suas estrelas favoritas, este as leva para sua casa e tem relações sexuais com ambas.
Posteriormente, Alex é capturado durante um assalto, traído por seus droogs (um ao qual Alex tinha cortado a parte superior da mão direita por ter desrespeitado sua autoridade na gang). Alex é golpeado no rosto com uma garrafa de leite e fica cego temporariamente na cena do crime. Essa cegueira permitira sua captura. Depois de ser preso, descobre que a vítima do roubo morreu: Alex revela-se um assassino. É sentenciado a 14 anos de prisão.
Depois de ter cumprido dois anos de prisão, ele é liberado na condição de se submeter ao tratamento Ludovico, uma terapia experimental de aversão, desenvolvida pelo governo como estratégia para deter o crime na sociedade. O tratamento consiste em presenciar formas extremas de violência sob a influência de um novo soro, como ver um filme muito violento. Alex é incapaz de parar de assistir, pois seus olhos estão presos por um par de ganchos. Também é drogado antes de ver os filmes, para que associe as ações violentas com a dor que estas lhe provocam.
O tratamento o torna incapaz de qualquer ato de violência (nem mesmo em defesa própria), bem como de tocar uma mulher nua. Como efeito secundário, também não consegue ouvir a 9ª Sinfonia de Beethoven — que era sua peça favorita.
Sem a capacidade de se defender, e de ter sido desalojado por seus pais (estes alugaram o seu quarto a um hóspede, entregado o seu aparelho de som entre outros pertences, e aparentemente mataram Basil, sua cobra de estimação), Alex deprimido, sentindo-se abandonado e desamparado, perambula pelas ruas de Londres. Ele encontra uma velha vítima - um idoso, morador de rua - e dois de seus antigos droogs (agora policiais) que o espancam e quase o matam afogado.
Alex vaga pelos bosques até chegar à casa do escritor cuja esposa havia estuprado. O escritor o deixa entrar antes de descobrir sua identidade; logo, droga a Alex através de uma garrafa de vinho que ele o faz beber e tenta fazê-lo se suicidar tocando uma versão eletrônica da Nona Sinfonia de Beethoven. Alex se joga de uma janela, mas sobrevive.
Depois de uma grande recuperação no hospital, Alex parece ser o de antes. No hospital, o Ministro de Interior (que havia antes selecionado Alex pessoalmente para o tratamento Ludovico) visita Alex, desculpando-se pelos efeitos do tratamento, dizendo que só seguia as recomendações de sua equipe. O governo oferece a Alex um trabalho muito bem remunerado se ele aceitar apoiar a eleição do partido político conservador, cuja imagem pública se viu seriamente danificada pela tentativa de suicídio de Alex e o polêmico tratamento ao qual foi submetido. Antecipando seu regresso, Alex narra o final do filme: "Definitivamente, estava curado" enquanto se vê uma fantasia surreal dele mesmo transando com uma mulher na neve, rodeado por damas e cavaleiros vitorianos aplaudindo, e pode-se escutar o último movimento da Nona Sinfonia ao fundo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Laranja_Mec%C3%A2nica_(filme)
)

Demis Roussos - Good Bye My Love Good Bye ( Anos 70 )




Adeus Meu Amor
Ouça o vento cantar uma triste e velha música
Ele sabe que estou deixando-te hoje
Por favor não chore ou meu coração se quebrará
Quando for pelo meu caminho

Coro:

Adeus meu amor adeus
Adeus e "au revoir"
Enquanto lembrar-te de mim
Nunca estarei muito longe

Adeus meu amor adeus
Eu serei sempre verdadeiro
Então mantenha-me em seus sonhos
Até eu retornar para ti

Veja as estrelas no céu acima
Elas brilharão enquanto eu vagueio
Rezarei toda solitária noite
Que cedo guiem-me de volta para casa

Atletismo brasileiro - João do Pulo






João Carlos de Oliveira, conhecido como João do Pulo, (Pindamonhangaba, 28 de maio de 1954 - São Paulo, 29 de maio de 1999) foi um atleta saltador brasileiro e ex-recordista mundial do salto triplo.
Em 1973, quebrou o recorde mundial júnior de salto triplo no Campeonato Sul-Americano de Atletismo com a marca de 14,75 m. Em 1975, dois anos depois, nos Jogos Pan-Americanos da Cidade do México conquistou a medalha de ouro no salto em distância com a marca de 8,19 m e em 15 de outubro, também a medalha de ouro no salto triplo, com a incrível marca de 17,89 m, quebrando o recorde mundial desta modalidade em 45 cm, e que pertencia ao soviético Viktor Saneyev.
Era o favorito a medalha de ouro no salto triplo nos Olimpíada de Montreal em 1976 mas com a marca de 16,90 m foi superado pelo soviético Viktor Saneyev e pelo americano James Butts.
Em 1979, nos Jogos Pan-americanos de Porto Rico, João do Pulo tornou-se bicampeão tanto do salto triplo como do salto em distância.
Em 1980, nas Olimpíadas de Moscou novamente favorito a vencer o salto triplo, novamente ficou com a medalha de bronze, superado respectivamente pelos soviéticos Jaak Uudmae e Viktor Saneyev. Os fiscais anularam 9 de suas 11 tentativas, fato que causou muitas especulações até os dias de hoje.
[editar]Acidente

Teve a carreira de atleta brutalmente interrompida em 22 de dezembro de 1981, quando sofreu um acidente automobilístico. Sua perna direita teve que ser amputada e seu desempenho atlético ficou comprometido.
Após a recuperação, formou-se em Educação Física e entrou na vida política sendo eleito deputado estadual em São Paulo pelo Partido da Frente Liberal, em 1986, e reeleito em 1990.
João do Pulo morreu em 1999 devido a cirrose hepática e infecção generalizada, solitário e com dívidas financeiras. Deixou dois filhos. Foi homenageado pelos compositores Aldir Blanc e João Bosco com a canção "João do Pulo".
Seu recorde mundial somente foi batido quase dez anos depois pelo americano Willie Banks com 17,9



Fonte de pesquisa: Wikpédia

quarta-feira, 27 de abril de 2011

"Feiticeiros" e "Enfeitiçados" de Catanduva

Nesses 93 anos de vida Catanduva recebeu inúmeros nomes dos quais destacamos: “Cidade das Bandeiras”, “Terra dos Cafés Finos”, “Capital do Milho”, “Melhor Carnaval do Interior”, “Capital da Média Araraquarense”, mas o que pegou e ultrapassou fronteira foi “Cidade Feitiço”, e todos os Catanduvenses incorporaram e aceitaram o nome e são conhecidos pela alcunha de “feiticeiros”.

Clube Atlético "Cidade Feitiço" - 1953 - de pé e da esquerda para a direita: Luís, Alemão, Cascudo, Nelo, Wilse e De Maio. Agachados: Maria Montes, Ditinho, Baianão, Santiaguinho e Caxambu.

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1967 - Conjunto The Sorcerers (Feiticeiros) -Clovis Frey, José Roberto Ayusso, Júlio Minervino, Luiz Carlos Pinto do Carmo e Jorge Alcebiades Vasconcelos


http://www.catanduvacidadefeitico.com.br/cidadefeitico.


Revista "A Feiticeira"





Profª Iacira tocava Violão e cantava muito bem e Profº Sebastião, tocava violino, violão, piano e cavaquinho.
Eram casados e tinham duas filhas. Roseana e Mariângela. (Por acaso eu!)

Hino á Catanduva

 De autoria da Profa Iacira de Araújo Silva (letra) e Prof Sebastião Rodrigues da Silva Filho (melodia) em 1960.

Ele era Diretor do Grupo Escolar Octacílio de Oliveira Ramos e ela professora e fundadora do Orfeão do grupo escolar. que se apresentou em vários eventos e manifestações cívicas da cidade, como por exemplo, na 'Campanha do ouro para o bem do Brasil" e visita de Laudo Natel, apresentações essas na Praça da República nos anos 60.
Ele, nascido em Descalvado, SP, ela em S José do Rio Preto, SP, foram "enfeitiçados"por Catanduva e compuseram este Hino:

Refrão:

♫ ♫ Catanduva, cidade feitiço;

Quem aqui chega, se esquece de voltar;

Enfeitiçado pelo seu ar festivo;

Pelo povo hospitaleiro;

Que sabe agradar.


Catanduva, cidade operosa;

Seu povo trabalha e vive;

Consciente do dever;

Do bem servir nossa pátria;

Esta terra grandiosa!


Catanduva, cidade poesia; 

De dia vestida de luz;

Quando a noite a cobre;

São Domingos é o espelho;

Das estrelas vaidosas! ♫♫

Orfeão do Grupo Escolar Ocatacílio de Oliveira Ramos- anos 60

terça-feira, 26 de abril de 2011

Hey Jude (orquestrada)

Instituto Musical Santa Cecília de D Palma Íride Roque Rogério

Formandas de piano emde 1970

Aqui, entre as formandas estão Sônia Rodondo, Carme Suzane, Sueli Manfrim, Regina Galo , Cristina, Vivi e a Dona Íride....
(Foto do álbum de Márcia Rodondo no Orkut)
Cine Tropical
O Instituto Musical Santa Cecília ficava ao lado direito do extinto Cine Tropical, na Praça 9 de Julho.


Esta é uma apresentação de Balé do instituto mussical Santa Cecília, no Clube de Tênis no início dos anos 60. A primeira á esquerda sou eu....... Nós tres fazíanos parte do cenário de uma floresta como cogumelos!
Foi lindo! Minha irmã mais velha,  vestida de morcego,  fez a dança do morcego com as famosas sapatilhas de pontas que eu tanto invejava! Naquela época não havia professora de dança em Catanduva, então D Íride pediu á meu pai que,  através do meu tio que tinha conservatório musical em São Paulo, contratasse uma da capital que se propusesse a morar em Catanduva. E assim  a nossa professora de balé fez esta beleza de espetáculo!




D Palma Íride Roque Rogério

Palma Íride Roque Rogério, a professora de música durante quatro décadas em Catanduva - SP 
Rogério, Palma Íride Roque – Professora de música (Catanduva – SP, 29/09/1920 – Id., 11/03/1997) Em 1947, fundou o Instituto Musical Santa Cecília da qual foi professora de música, piano e harmonia durante quatro décadas; foi pianista do Coral Santa Cecília , do Quinteto de Cordas, integrante da Orquestra Sinfônica e regente durante dois anos ; participou dos programas do Padre José Valsânia na Radio Difusora e da Praça da Canção. Formou-se no Conservatório Dramático de São Paulo em 1940.Palma Íride Roque Rogério, consta no belíssimo livro “A História de Catanduva de A a Z”. e agora também em nossa modesta página.Postado por A Página da Vida  



1946 - Orquestra Sinfônica de Catanduva 

26.03.1946 -  “Orquestra Sinfônica de Catanduva”  1ª apresentação no palco do Cine Teatro República com o seguinte  repertório: 1ª parte: 1)Ouverture da ópera “Le calife de Bagdad” de F.A.Boideau, 2)Tema do conserto em si bemol de Tchaikovsky, 3)Valsa da ópera ”Joie envoée” de Waldteufel, 4)Intermezzo da opera “Cavaleria Rusticana” de Mascagni. 2ª parte: 1)Ouverture da opera “Nabucodonosor” de Verdi e 2)Pout porri da ópera “O Guarani” de Carlos Gomes.

Faziam parte da diretoria: Dr. Sílvio Salles, prefeito municipal e presidente honorário; Dr. Antonio Záccaro, presidente; Dr. Sidney Delcides de Ávila, vice-presidente; Armando Joel Nelli, 1º secretário; Acácio Marson, 2º secretário; Américo Roque, tesoureiro; coadjuvados pelos Srs. Anísio Borges, Mayr Godoy e Fuad Cassis. O regente era Sr. Alfredo Morábito  e contava com os seguintes músicos: pianista-Iride Roque Rogério; violinos-Miguel Varga, Alfredo Capalbo, Floris Buchi, Pedro Gabriel, Domingos Tucci, Sebastião de Arruda Lima, Jaime Gonçalves Salgado, Paulo Bolívar, José de Paulo, Gamaliel Silva, Paulo Morábito, Edie Frei, Rafael Striglia, Israel Pimentel Damasceno, Michel Jorge, Mário Geraldi e Jorge Jamus; violoncelo-Antônio Ignácio Martins; contrabaixo-Guido Macrine; flautas: Jorge Julien e Mário Pozetti; clarinetas-Vitório Pigão, Luiz de Souza e Roberto Miranda; pistões-Antônio Garcia e Eldo Panza; trombones-Reinaldo Queiroz e Antônio Rutta; trompas-Hugo Tricca e Luiz Barrionuevo; baixo-tuba-Lindolfo Tavares Silva; tímpanos-Francisco Corsi; pratos-Jovino Porto da Silva.

http://www.catanduvacidadefeitico.com.br/materia_imprimir.php?





Pholhas- My mistake (anos 70)

TORNERO (anos 70)

Michael Jackson - Music & Me (anos 70)

domingo, 24 de abril de 2011

The Monkees , sucesso nos anos 60





The Monkees - Johnny Lighting The Monkees foi um grupo de rock dos Estados Unidos formado por David Jones (voz e percussão), Micky Dolenz (voz e bateria), Peter Tork (baixo, teclado e voz) e Mike Nesmith (voz e guitarra). O grupo foi criado em 1965 pela rede americana NBC para rivalizar com o grupo The Beatles. Para escolher os futuros astros, os produtores colocaram no jornal um classificado pedindo "quatro loucos entre 17 e 21 anos", o que resultou no aparecimento de 437 candidatos. Gravaram diversos álbuns, no início somente como cantores, já que músicos de estúdio eram contratados pela gravadora. Mas cansados de tanto controle, conseguiram produzir um álbum autoral em 1967, o antológico Headquarters e se separaram algum tempo depois. O Seriado de TV fez muito sucesso no Brasil e apresntava uma espécie de video clip pouco usual na época e que acabou influenciando uma tendencia de Videos Shows. Apresentamos, da coleção, American Flashbacks in time, da Johnny Lighting este maravilhoso e raro KIT com os 4 Monkees e carros caracteristicos em die cast metal e pneus de borracha, escala 1/64. Imperdivel !!! Para fãs e admiradores da Banda que marcou com irreverencia e humor a musica pop da decada de 60. Curiosidades: Dolens ( o baterista e vocal) era o "Menino do Circo", seriado que passou no Brasil no final da decada de 50. E Nesmith (guitarrista) foi compositor e interprete de musica country e sua mãe inventou o corretivo de maquina de escrever - liquid paper - vendido no mundo inteiro. Veja outros produtos colecionaveis no eSHOP BRINQTOYS.

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Beto Rockfeller, 1968




  • Duro é saber que Marilia Pera foi humilhada, expulsa nua de um teatro por agentes da ditatura militar da época, e que Bete Mendes, essa doçura de menina, foi barbaramente torturada por um certo Major Tibiriçá, codinome do hoje Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, naquela época. Elas sobreviveram, pelo talento, pela honestidade e estão até hoje aí na Televisão nos deliciando em outras produções. O Major Tibiriçá está escondido atrás da Lei da Anistia.
  • Válvula de escapa de uma geração que nascia cheia de esperança, confrontada com uma ditadura militar e uma sociedade hipócrita e em decadência. Beto Rockfeller forever.

    Plínio Marcos e Luiz Gustavo).

    Cassiano Gabus Mendes era o superintendente da TV Tupi, em 1968, e reformulou a telenovela brasileira ao desenvolver sua idéia maior: "Beto Rockfeller". Para escrever sua história, convidou Bráulio Pedroso, que ainda era apenas um escritor conhecido somente nos meios teatrais para desenvolver sua idéia. Porém, Bráulio Pedroso, soube aproveitar com surpreendente talento as modernidades idealizadas por Cassiano. 

    A TV Tupi, além de ter sido a pioneira das televisões brasileiras, foi também a pioneira como inovadora no gênero da teledramaturgia. Ela exibia, às 19h, a novela “Antônio Maria”, que também se passava nos dias atuais, porém ainda era uma trama romântica, nos moldes das novelas apresentadas até então.

    O que reforça a idéia de que foi “Beto Rockfeller”, quem quebrou o padrão de novelas do país, pois mostrava um mecânico de oficina que tentava se dar bem na vida, aplicando pequenos golpes.

    Pode-se dizer que “Beto Rockfeller” estreou na TV e decretou o fim das novelas românticas: no dia 4 de novembro de 1968, na TV Tupi. Durante os 13 meses em que ficou no ar, a novela trouxe grandes inovações estéticas que sacudiram a TV brasileira.

    O país convivia com censores que faziam um verdadeiro rapa em todas as manifestações culturais. No mês anterior à promulgação do AI-5, entrava no ar o primeiro anti-herói das novelas.

    Alguns capítulos eram gravados minutos antes de a novela ir ao ar o que dava chance aos atores de arranjar um jeito para criticar o sistema. Para o público, acostumado a uma linguagem formal, era o máximo ver uma turma que freqüentava a noite e lançava gírias como bicho.

    Porque Beto Rockfeller (Luiz Gustavo) era um “bicão” de festas que se passava por milionário (que seria primo em terceiro grau do magnata Rockfeller) para tentar dar um golpe do baú.


    Para que sua origem não fosse descoberta, ele fazia todo tipo de trapaça. O personagem acabou de vez com o maniqueísmo típico das novelas da época. Na realidade, ele era um representante da classe média que trabalhava numa loja de calçados.

    Entrou na alta-roda através de sua namorada Lu (Débora Duarte), mas acabou dividido entre ela e Cida (Ana Rosa), a humilde namoradinha do bairro onde morava, e ainda se apaixonou por outra moça, Renata (Bete Mendes), uma grã-fina decadente, que conhecia sua real situação. Para se safar das confusões, contava com a ajuda dos fiéis amigos Vitório (Plínio Marcos) e Saldanha (Ruy Rezende).

    Os diálogos eram familiares, sem o estilo 






    Elenco
    Luiz Gustavo .... Beto Rockfeller
    Débora Duarte .... Lu
    Bete Mendes .... Renata
    Ana Rosa .... Cida
    Irene Ravache .... Neide
    Plínio Marcos .... Vitório
    Marília Pêra .... Manuela
    Walter Forster .... Otávio
    Maria Della Costa .... Maitê
    Jofre Soares .... Pedro
    Eleonor Bruno .... Rosa
    Rodrigo Santhiago .... Carlucho
    Theo De Faria .... Lavinho
    Ruy Rezende .... Saldanha
    Walderez de Barros .... Mercedes
    Pepita Rodrigues .... Bárbara
    Etty Fraser .... madame Waleska
    Zezé Motta .... Zezé
    Lima Duarte
    Othon Bastos
    Jayme Barcellos
    Marilda Pedroso
    Gésio Amadeu
    Martha Overbeck
    João Carlos "Midnight" - Vadeco (cafajeste)