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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Á partir dos anos 50, os furacões recebem nomes de mulheres.


Você deve ter visto na TV ou nos jornais: no final do mês de agosto, um furacão destruiu boa parte da cidade americana de Nova Orleans. Era o Katrina. Pouco tempo depois, os Estados Unidos enfrentaram outro furacão, o Rita, que causou mais estragos.

Com certeza, após a passagem desses fenômenos devastadores, as meninas que se chamam Rita – ou mesmo Katrina, pois esse nome é comum em outros países – ficaram se perguntando: como são escolhidos os nomes dos furacões? Por que logo o delas foi selecionado? Ciência Hoje das Crianças traz, agora, a resposta!

Já virou tradição batizar com nomes próprios furacões que ocorrem nos países voltados para o oceano Atlântico. Pouca gente sabe, no entanto, que é definido com antecedência como um furacão irá se chamar.

Pois é: existem seis listas, elaboradas por especialistas da Organização Meteorológica Mundial, que trazem 26 nomes cada, um para cada letra do alfabeto. A cada ano, uma delas é empregada e quando todas já foram utilizadas, volta-se a usar a primeira! Assim, a lista dos nomes desse ano será a mesma a ser utilizada em 2011.

Quando um furacão parece estar se formando sobre o oceano, a lista do ano em questão é consultada para que um nome seja dado a ele. Essa denominação, no entanto, não é escolhida ao acaso. É seguida a ordem alfabética. “Dessa forma, pelo nome, descobrimos qual número corresponde à letra inicial e podemos saber se aquele é o primeiro, o segundo ou o terceiro furacão do ano. Por exemplo: a letra K, de Katrina, é a décima primeira do alfabeto. Isso quer dizer que esse furacão foi o décimo primeiro desse ano”, explica o meteorologista Marcelo Seluchi, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

Em geral, não passa de 26, o total de letras do alfabeto, o número de furacões por ano. Mas caso esse limite seja ultrapassado, serão utilizadas letras do alfabeto grego, como alfa, beta, gama etc.

A prática de batizar os furacões com nomes próprios começou na década de 1950, quando os especialistas passaram a identificar o fenômeno por meio das imagens de satélites. Até então eles eram chamados por números e por vezes nem chegavam a ser detectados, sobretudo quando nasciam e morriam sobre o oceano.

A partir de 1950, todos os furacões passaram a receber nomes – e femininos. O primeiro, por exemplo, foi chamado de Able. Esse fato levou várias mulheres da época a protestar. Afinal, não é nada elegante chamar um fenômeno tão devastador de Rita ou Wilma, não acha? Os meteorologistas, então, modificaram a regra. Assim, desde 1979, os nomes se alternam entre femininos e masculinos.

Nem todos os nomes das listas feitas pela Organização Meteorológica Mundial, no entanto, ficam conhecidos pelo público em geral, como Rita e Katrina. “Isso acontece porque os nomes são dados quando o fenômeno está em formação: antes de se tornar um furacão propriamente dito”, explica Carlos Nobre, meteorologista do CPTEC. “Como muitos não passam de tempestades tropicais que acontecem ainda em alto-mar, eles não chegam a ser divulgados, já que não causam destruições no continente.”

Também não são todos os nomes que serão usados novamente, quando as listas voltarem a ser empregadas. “Katrina, por exemplo, sairá da listagem porque a passagem desse furacão foi tão marcante que sempre será lembrada”, conta Marcelo. Nos últimos 50 anos, por exemplo, 62 furacões muito fortes passaram pelos mares do Caribe, pelo oceano Atlântico e pelo Golfo do México. Seus nomes, retirados das listas, são lembrados até hoje.

http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2005/163/como-sao-dados-os-nomes-dos-furacoes




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