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sábado, 31 de março de 2012

Uma entrevista comCatherine Deneuve



Não é para entender a entrevista, é só para admirar a beleza da "Belle de jour".

"Suave é a Noite" (Tender is the Night) - 1962


Tender is the Night (pt: Terna é a noite / br: Suave é a noite) é um filme estadunidense de 1962, do gênero drama, realizado por Henry King, com roteiro baseado na novela homônima de F. Scott Fitzgerald.

Sinopse

Uma multimilionária estadunidense Nicole Warren tinha muitos problemas psicológicos, de tal maneira que a sua irmã, Baby Warren, era a sua tutora legal. Nicole acabou por ser internada numa clínica especializada na Suíça e talvez acabasse por passar o resto da sua vida, se não fosse a dedicação de Dick Diver, um psiquiatra que num tempo recorde fez desaparecer todos os problemas de Nicole.
Mas acabou por acontecer uma outra coisa: o médico e a paciente acabam por se apaixonar e casam-se. Este casamento não agradou a F. Dohmler, o responsável pela clínica, que alertou a Dick que Nicole o veria como um ser divino até descobrir que ele era humano. Para piorar a situação, durante a sua recuperação Dick mantinha-se longe da profissão, tornando-se cada vez mais dependente dela quer a nível emocional e financeiro.

Elenco

Jennifer Jones .... Nicole Diver
Jason Robards .... Dr. Dick Diver
Joan Fontaine .... Baby Warren
Tom Ewell .... Abe North ...

Prémios e nomeações

Recebeu uma nomeação ao Óscar na categoria de melhor canção original (Tender is the Night)

Aqui está a principal canção da trilha sonora do filme, com Tony Bennett





Na mesma época, Moacyr Franco gravou a versão em português, e nem preciso dizer que a música foi para as paradas do sucesso no Brasil. Esta música ainda é muito ouvida até hoje.
Clique na telinha abaixo para ouvi-la...





http://pt.wikipedia.org/wiki/Tender_Is_the_Night_(filme)
http://www.45cat.com/bigartist/tony-bennett/uk



quarta-feira, 28 de março de 2012

"Don't Let Me Cry" - Mark Davis, gostosa nostalgia dos anos 70!



Fim dos anos 60, quando, ainda adolescente, o cantor Fábio Júnior, foi membro do grupo vocal Os Namorados no programa de TV Mini Guarda



Fábio Júnior, cantor romântico e ator. Começou na música tocando com os irmãos em grupos como Os Colegiais, Os Namorados, Bossa 4 e Arco-Íris. Em 1971 se lançou em carreira solo gravando canções em inglês (com pseudônimos como Uncle Jack e MARK DAVIS, aqui apresentado com o grande sucesso "Don't Let Me Cry", de 1973. Nesta época era costumeiro se gravar em inglês.
Curtam, é uma bela música com a nostalgia gostosa dos anos 70.





terça-feira, 27 de março de 2012

"Alô, Doçura!"




Ainda nos primeiros anos da Televisão, os autores, diretores e técnicos recebiam muita influência da TV Americana. Em 1953 a Tv Tupi resolveu adaptar o grande sucesso televisivo 'I Love Lucy'. Um seriado cômico baseado na vida conjugal de um casal, e na epopéia que é a vida a dois. A ambição da emissora era ter um programa que tivesse a seguinte estrutura: um humor leve e descontraído, histórias com pouca duração e o principal, um casal de grande empatia do público.

A primeira investida foi com o mais badalado casal daqueles tempos: Anselmo Duarte e Ilka Soares. Os dois atores na época, bem sucedidos e considerados os mais belos do Brasil. O seriado não vingou porque, segundo a própria Ilka Soares, Anselmo não conseguia decorar o texto (pois a dinâmica ao vivo era muito diferente da do cinema, na qual ele estava acostumado). E também o casal estava pra lá de ocupado, um programa na Rádio Record que era líder de audiência, muitas festas à comparecer e muitos filmes em vista.

Imediatamente a Tupi escalou outros dois novos atores, Mário Sérgio (galã da companhia de cinema Vera Cruz) e Eva Wilma, uma jovem atriz que era uma promessa no cinema.

Algumas edições depois, o programa chamado de "Alô, Doçura!", já era sucesso. Dirigido por Cassiano Gabus Mendes, a atração também tinha influências do rádio, já que seu pai Octávio Gabus Mendes criara um programa que trazia praticamente a mesma fórmula.

Em 1954, o ator Mário Sérgio deixou o seriado. Segundo amigos, o ator vivia deprimido pois não se considerava plenamente feliz na profissão de ator.

Mário foi substituído por John Herbert, outro jovem ator que também começara nas comédias do cinema brasileiro. O personagem caiu como uma luva para o ator. E o programa seguiu fazendo enorme sucesso.

A química entre o casal era tanta, que os dois chegaram a se casar em 1955. O que trouxe ainda mais empatia com o grande público, que o apelidou de 'Casal Doçura'.

O programa durou até 1964, depois algumas pequenas interrupções e eventuais substituições, já que quando Eva Wilma engravidou, Marly Bueno assumiu o seu lugar.

Sempre com enorme sucesso de público e de crítica, "Alô, Doçura!" foi sem dúvida a primeira produção televisiva a conquistar público cativo durante todos os anos em que foi exibida.


O casal ainda faria outro seriado praticamente idêntico ao primeiro, chamado "Comédia Carioca", exibido em 1965, agora para a Tv Record.



segunda-feira, 26 de março de 2012

Por onde andam Antonio Carlos e Jocafi ?


Antonio Carlos e Jocafi
Dupla de compositores baianos, Antônio Carlos Marques Pinto era guitarrista da orquestra do maestro Carlos Lacerda e Jocafi (José Carlos Figueiredo), que chegou a estudar Direito, tinha algum prestígio na Bahia como compositor quando se conheceram, em 1968. Tiveram diversas músicas interpretadas por Maria Creuza, que mais tarde casou-se com Antônio Carlos. Na década de 70 trocaram a Bahia pelo Rio de Janeiro e gravaram alguns sucessos pela RCA, como "Você Abusou" e "Toró de Lágrimas". Participaram de festivais no Brasil e no exterior, tiveram composições inseridas em trilhas sonoras de novelas e minisséries e continuam se apresentando e gravando.

Aqui está uma matéria que retirei do "extra on line":

Jocafi e Antonio Carlos, são os autores de "Você abusou", interpretada por Stevie Wonder no Rock in Rio

Passava da 1h da manhã desta sexta-feira, quando o telefone residencial do cantor Jocafi, de 66 anos, tocou. Um amigo ligava para avisar que “Você abusou”, música dele e de Antônio Carlos, estava sendo entoada pelo astro Stevie Wonder e acompanhado de um coro de 100 mil vozes no Rock in Rio.

- Queria vê-lo, mas peguei no sono. Estava dormindo, quando liguei a TV e peguei só o finalzinho. Meu filho Rafael foi ao show, me perguntou se o Stevie ia tocar “Você abusou”. A gente torcia para que acontecesse, mas não tinha certeza - contou Jocafi, que junto de Antônio Carlos, não parou de receber ligações de amigos, fãs, e jornalistas ao longo de todo o dia seguinte à apresentação.

Não é a primeira vez que Stevie canta “Você abusou”. A primeira foi no programa “Conexão Roberto D’Ávila”, quando o cantor entoou os primeiros versos da canção. A segunda, desta vez diante do público, foi 1995 no Free Jazz Festival, acompanhado por Gilberto Gil.

- É uma pena que até hoje não vimos esse show. O Gil é nosso Stevie Wonder. Gênio. A interpretação deles juntos é imbatível. Mas hoje o que eu mais queria ver mesmo era ter visto o público cantando junto - confessa Antônio Carlos, de 65 anos, que escreveu a letra em 1970.

Na época, Jocafi, autor da melodia e influenciado pela Bossa Nova, não se emocionou com a arrebatadora letra.

- Eu queria algo mais sensível, amorzinho, achava essa coisa de “Que me perdoem se eu insisto neste tema / Mas não sei fazer poema ou canção / Que fale de outra coisa que não seja o amor” muito agressiva, muito forte. De cara não gostei - confessa ele.

E a dupla ofereceu a canção inédita para outros cantores como Wilson Simonal, que não a gravou de cara.

- Depois que lançamos ela já teve mais umas 200 regravações. Maysa, Sérgio Mendes, Maria Creuza, Célia Cruz, Jorge Aragão, Daniela Mercury, e mais recentemente, Diogo Nogueira, a gravaram. Ela já deixou de ser nossa, é do mundo. Junto de “Garota de Ipanema” e “Aquarela brasileira” faz sucesso internacional. Acredito que é uma questão de sorte, mas do que da músicas ser boa - analisa Antônio Carlos, que reconhece o retorno dela também em diretiro autoral: - Dá um bom retorno, sim!

Embora não fosse um protesto, “Você abusou” chegou a ser censurada no lançamento, em plenos anos de chumbo.

- É um canção de amor. Mas não foi em homenagem à ninguém. Não abusaram de mim (risos) - conta Antônio Carlos, que hoje, acha que a corrupção é que abusa do povo brasileiro.

A dupla continua na ativa, e faz shows pelo Brasil, que podem ser contactados através do site www.http://antoniocarlosejocafi.com.br/ .


http://busk.com/news/autores-de-lsquovocecirc-abusoursquo-antonio-carlos-e-jocafi-tecircm-dia-de-estrela-apoacutes-show-de-stevie-wonder

Clique nas telinhas abaixo para ouvir alguns de seus maiores sucessos...













sexta-feira, 23 de março de 2012

Miguel Aceves Mejia , boas recordações de minha infância.


Para quem não sabe, Mejia foi um ator-cantor que atuou em mais de 60 filmes, a maioria comédias, quase sempre caracterizado como "mariachi", e popularizou a chamada "canção-rancheira" - segundo ele, a maior expressão da alma mexicana. Um dos seus maiores sucessos, "Cucurrucucu paloma" (Tomás Mendez Sosa), foi taxada de brega entre "nós" até que Caetano Veloso a cantou num filme do Almodóvar e a gravou no disco "Fina Estampa" (ê, povinho). Considerado por muitos como o maior cantor popular daquele país, era conhecido como "el rey del falsete". (fonte: Google)
E porque estou citando-o aqui? Simples: nos anos 1950, principalmente nos 1960, ele era famoso no Brasil. E, como não podia deixar de ser,tsmbem no interior de São Paulo.

Ao lado de Nat King Cole, Nelson Gonçalves, Trio Guadalajara, Nelson Ned e Moacyr Franco, Miguel Aceves Mejia tambem cantava na minha rádio vitrola através dos discos de acetato e depois de vinil.

Há muitos anos não ouvia falar dele. Para dizer a verdade, nem me lembrava mais de que, em longínquos dias, fui sua fã.
Gostosa recordação, e principalmente ao ouví-lo, me lembrar, com lágrimas de saudades, de minha mãe cantando "Gorrioncillo Pecho Amarillo".















Música sertaneja, um breve histórico com músicas.


A história da música sertaneja pode ser dividida em três fases, levando em consideração as inovações que vão sendo introduzidas no gênero. De 1929 até 1944, como música caipira ou música sertaneja raiz; do pós-guerra até os anos 60, numa fase de transição; e do final dos anos 60 até a atualidade, como música sertaneja romântica. Na primeira fase os cantadores interpretavam modas-de-viola e toadas, canções estróficas que após uma introdução da viola denominada "repique" falavam do universo sertanejo numa temática essencialmente épica, muitas vezes satírico-moralista e menos freqüentemente amorosa. Os duetos em vozes paralelas eram acompanhados pela viola caipira, instrumento de cordas duplas e vários sistemas de afinação (como cebolinha, cebolão, rio abaixo) e mais tarde também pelo violão. Artistas representativos desta tendência, mesmo que gravando em época posterior, são Cornélio Pires e sua "Turma", Alvarenga e Ranchinho, Torres e Florêncio, Tonico e Tinoco, Vieira e Vieirinha, Pena Branca e Xavantinho. 

Os intérpretes mais famosos de música caipira são o duo Tonico e Tinoco. Em 1946, eles gravaram «Chico Mineiro», de Tonico e Francisco Ribeiro (Continental 15.681), um clássico da música caipira que narra a história de um boiadeiro que descobre ser irmão de seu vaqueiro (Chico Mineiro). Mas este parentesco só é revelado após a morte de Chico. Tonico e Tinoco, em sua performance usam somente a viola caipira e o violão acústico como instrumentos acompanhadores, e como todas as duplas de música sertaneja raiz cantam toda a peça num dueto com vozes paralelas num intervalo de terça. Uma narrativa típica descreve a dureza da vida no sertão e o caráter reservado do sertanejo. Os personagens principais da música caipira são ou vaqueiros, ou os animais com quem o vaqueiro lida no seu cotidiano: gado, mulas, pássaros, etc. O caráter das peças é épico nas narrativas que falam da vida, morte, e fatalidades da vida no sertão ou interior. 

Ex: «Chico Mineiro» de Tonico & Francisco Ribeiro [1946]. In Tonico e Tinoco, Os Grandes SI/cessas de Tonico e Tinoco, 1983. 





Na década de 50, a incorporação do estilo mariachi mexicano foi intensificado pelo sucesso, no Brasil, do cantor Miguel Aceves Mejia (que também popularizou outra forma que foi também abrasileirada e que influenciou muito a música brasileira popular -o bolero). A dupla Milionário e Zé Rico, que conseguiu muita evidência principalmente na década de 70, introduziu no seu estilo muito da tradição mexicana: usam floreios de violino e trompete para preencher espaços entre frases, e golpes de glote que produzem uma qualidade soluçante na voz. Uma composição e performance muito bem sucedida do duo é a canção ranchera «Estrada da Vida» de José Rico, onde os artistas contam sua autobiografia, longa e difícil segundo a música. 

Ex : "Estrada da Vida" de José Rico. In Milionário e José Rico, 1988. 




A fase moderna da música sertaneja inicia-se no final dos anos 60 com a introdução da guitarra elétrica e o chamado "ritmo jovem", por Leo Canhoto e Robertinho. O modelo é a Jovem Guarda, sendo que um de seus integrantes, Sérgio Reis, começa a gravar o repertório tradicional sertanejo, contribuindo para a penetração mais ampla do gênero. Nesta modalidade de música sertaneja os cantores alternam solos e duetos para apresentar canções, muitas vezes em ritmo de balada, que tratam principalmente de amor romântico, de clara inspiração urbana. Algumas canções classificadas como sertanejas nas paradas de sucesso são às vezes interpretadas totalmente por solistas dispensando o recurso tradicional da dupla. Os arranjos instrumentais dessas músicas adicionam instrumentos de orquestra além da base de rock, já incorporada ao gênero. Artistas representativos desta última tendência são Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo, Zezé di Camargo e Luciano, Christian e Half, Trio Parada Dura, Chico Rei e Paraná, João Mineiro e Marciano, Nalva Aguiar e Roberta Miranda. 

No final dos anos 60 o duo Leo Canhoto e Robertinho introduziram a guitarra elétrica na música sertaneja, começando uma tendência seguida por vários músicos. «Soldado sem farda» de Leo Canhoto, é um exemplo típico: instrumentação básica de rock (guitarra elétrica, baixo elétrico, e bateria) e a batida chamada de «ritmo jovem». A canção, escrita durante a ditadura militar, argumenta que o trabalhador rural é tão defensor da pátria quanto o «soldado fardado». 

Ex: «Soldado sem farda» de Leo Canhoto. ln Leo Canhoto e Robertinho, 1981. 




Um marco na música sertaneja romântica é a canção «Fio de Cabelo» de Marciano e Darcy Rossi, interpretada pela dupla Chitãozinho e Xororó. A canção menciona um fio de cabelo encontrado num paletó, um remanescente de uma relação amorosa. É escrita em ritmo de guarânia, que como disse acima, foi incorporado ao gênero. 

O estilo musical de «Fio de cabelo» se encontra bastante distante da tradicional música caipira. Enquanto as modas e toadas caipiras têm um contorno melódico mais próximo da linguagem falada, a melodia ondulada da música sertaneja romântica cobre uma extensão grande de notas. Enquanto os cantadores caipiras narram suas canções épicas e bucólicas, acompanhados por viola e violão acústicos, os cantores de música sertaneja romântica, interpretam suas canções de amor acompanhados por uma orquestra de dança (cordas, sopros, bateria, guitarra elétrica e ou teclado eletrônico, e baixo elétrico). 

Ex: "Fio de Cabelo" de Marciano & Darci Rossi. In Chitãozinho e Xororó, 1982. 






http://www.musica.ahistoria.com.br/Hist%C3%B3ria-da-M%C3%BAsica-Sertaneja-12.html


Homenagem a Chico Anysio


Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, conhecido como Chico Anysio (Maranguape, 12 de abril de 1931 — Rio de Janeiro, 23 de março de 2012[1][2][3][4]), foi um humorista, ator, dublador, escritor, compositor e pintor brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na Rede Globo, com a qual tinha contrato até 2012.
Ao dirigir e trabalhar ao lado de grandes nomes do humor brasileiro no rádio e na televisão, como Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D'Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, José Vasconcellos e muitos outros, tornou-se um dos mais famosos, criativos e respeitados humoristas da história do país.
Morreu no dia 23 de março de 2012, às 14h48, no Hospital Samaritano no Rio de Janeiro por conta de uma falênciamúlltipla de órgãos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Anysio




Morre Chico Anísio e é feita a homenagem a um dos maiores comediantes do Brasil e do mundo. Seus papéis ficaram marcados na história do humorismo brasileiro como Taji Namas ,Professor Raimundo, vendedor de caixões, Alberto Roberto/Professor Raimundo/Dr. Rosseti , Barão Josué Medeiros, Detetive Brito/Cego, Rúbio, Dr. Saraiva, etc.

Descanse em paz!



quinta-feira, 22 de março de 2012

Relembrando o Faroeste



e

Esta é a música do filme "O Bom, O Mau e O Eeio"( Tres homens em conflito) de 1966

Cena final do filme: O duelo.



Sinopse


O lendário astro Clint Eastwood o "Homem Sem Nome" nesta aventura do faroeste que possui intensa ação e interpretações de primeira. Durante o auge da Guerra Civil, um misterioso pistoleiro (Eastwood) vaga pela fronteira do oeste. Ele não possui um lar, lealdade ou companhia... Até que encontra dois estrangeiros (Eli Wallach e Lee Van Cleef), que são tão brutos e desapegados quanto ele. Unidos pelo destino, os três homens juntam suas forças para tentar encontrar uma fortuna em ouro roubado. Mas trabalho em equipe não é uma coisa natural para voluntariosos pistoleiros, e eles logo descobrem que seu maior desafio é concentrar-se em sua perigosa missão - e em manterem-se vivos - atravessando um país arrasado pela guerra. Sem sombra de dúvida, o western mais ambicioso e influente já produzido, Três Homens Em Conflito é uma aventura audaciosa que mudou para sempre o futuro do gênero.

Informações Técnicas
Título no Brasil:  Três Homens em Conflito / O Bom, O Mal e O Feio
Título Original:  Il buono, il brutto, il cattivo.
País de Origem:  Itália
Gênero:  Faroeste
Tempo de Duração: 163 minutos
Ano de Lançamento:  1966
Site Oficial:  
Estúdio/Distrib.:  Fox Home Entertainment
Direção:  Sergio Leone
  
Elenco
Eli Wallach ... Tuco
Clint Eastwood ... Blondie...

http://www.interfilmes.com/filme_14651_tres.homens.em.conflito.o.bom.o.mal.e.o.feio.html
  



Assista ao filme completo "Os Girassóis da Rússia" (legendado)

Os Girassóis da Rússia, uma das mais belas histórias de amor do cinema. Dirigido pelo mestre Vittorio De Sica, este clássico romântico tornou-se um dos maiores sucessos da dupla Sophia Loren e Marcello Mastroianni. Emocione-se com a história de um casal separado pela Segunda Guerra. 

Após anos sem notícias, ela viaja para a Rússia em busca do marido, atravessando cidades e campos de girassóis. Quando enfim ela o encontra, percebe que algo mudou entre eles. Com linda fotografia do grande Giuseppe Rotunno e música inesquecível de Henry Mancini, Os Girassóis da Rússia é um filme indispensável.



Título: Os Girassóis da Rússia, de Vittorio De Sica

Título Original: I Girasoli
Direção: Vittorio De Sica
Elenco: Sophia Loren, Marcello Mastroianni, Lyudmila Savelyeva, Galina Andreyeva, Anna Carena, Germano Longo, Nadya Serednichenko, Glauco Onorato
Ano de Produção: 1970
Duração: 101 minutos
Cor: Colorido
Tipo de Diálogo: Adulto
Gênero: Romance
Faixa Etária: 14 anos
País de Produção: Itália, Rússia

Idioma: Italiano



"I Love Lucy", um seriado feminista nos anos 50.



I love Lucy foi uma série muito engraçada  exibida nos Estado Unidos de 1951 a 1956.
De 1957 a 1960 seus episódios ainda eram apresentados, mas como especiais esporádicos de uma hora de duração (os anteriores eram de meia hora).
Passou no Brasil (TV TUPI) no início dos anos 60 com o nome (que não pegou) "Eu Adoro Lucy". Eram em preto e branco (é claro) e com legendas.
A "Lucy" era representada pela atriz Lucille Ball, que ficou famosíssima por suas atuações cômicas e caretas hilárias. As situações se passavam, na maior parte das vezes, na sala da casa dessa ruiva meio amalucada que, invariavelmente, contracenava com seu marido (no filme e na vida real) "Ricky" (o ator cubano Desi Arnaz) e com o casal amigo e vizinho "Ethel" e "Fred". Mostrava o cotidiano de uma família classe média em que a esposa aporrinhava o marido com suas trapalhadas.

Ela queria, a todo custo, ser estrela da TV e Ricky fazia de tudo para demovê-la da idéia.
Em 1960 Lucille e Desi divorciaram-se. Chegava ao fim um dos mais bem sucedidos programas dos anos 50 e da da história da televisão americana.

I Love Lucy e Seu Significado na Sociedade

 Lucy McGillicudy era uma mulher que sonhava com uma carreira artística, mas desistiu de tudo ao se tornar Lucy Ricardo. Não deixou, porém, de ser uma pessoa inconseqüente que está disposta a tudo para provar seu ponto de vista em diversos assuntos. Seu grande sonho é fazer parte do glamouroso mundo artístico em que seu marido está inserido, mas ele não quer nem pensar nessa possibilidade. Ela não deixa de tentar, porém, mas no fim suas tentativas fracassam tanto pela maluquice sem medida de suas idéias como também pela intervenção de Ricky.

Nem a chegada do filho Riquinho sossega Lucy. Isso talvez porque a chegada desse bebê nem era planejada. Mas, devido à gravidez real da atriz, acabou-se incorporando isso ao personagem. Nesse ponto, vale observar que o garoto é tema central de poucos episódios (em comparação com a importância de um personagem como esse). Na maioria dos episódios após seu nascimento, ele está aos cuidados da Sra. Trumbull, a vizinha que fazia as vezes de babá, ou então nem é citado, como se ele nem existisse. Não é raro ver os Ricardos e os Mertzs saírem para jantar e não há uma palavra sobre o que será do bebê. Apesar disso, o episódio do nascimento do bebê é citado como um marco para a TV. Uma coisa interessante é que esse episódio foi exibido em 19 de janeiro de 1953, mesmo dia do nascimento do filho real de Lucille Ball e Desi Arnaz. Coincidência?
Voltando ao personagem de Lucy, ela não aceita a vida que tem. Mas todas as suas tentativas de sair dessa situação fracassam. No fim, ela é obrigada a dar razão ao seu marido, que desde o começo lhe dizia que ela devia ser apenas uma dona-de-casa. Vemos que esta série reforça uma cultura machista, pois no fim sempre é provado que ele tem razão e que a mulher não passa de uma inconseqüente.
Como a série foi exibida nos anos 50, ou seja, no período pós-guerra no qual, após a volta dos maridos, inúmeras mulheres voltaram ao seu tradicional papel de dona-de-casa. Mas, as mulheres iniciavam uma briga para entrar no mercado de trabalho e provar sua capacidade, Lucy pode ser vista como um ícone feminino, pois a cada episódio lutava para sair da sombra de seu marido. Mas, por outro ponto de vista, as maluquices realizadas por ela e seus sucessivos fracassos transpareciam que a mulher na verdade não possuía todas a capacidade que dizia possuir.
Foi na década que I Love Lucy esteve no ar, a década de 50, que se delineou o pensamento feminista que deu origem à revolução da década seguinte. Assim, vemos que Lucy representava adequadamente a mulher de sua época, apesar de ser mostrada de uma forma extremamente caricata. Foi através de séries como essa que a insatisfação feminina com sua situação começou a ser exibida para o grande público. Mensagens à parte, o que realmente importa são as risadas trazidas por Lucy para nós há mais de 50 anos. 

Fontes deste Artigo: Livro - Sitcom: Definição e História; Sites da Internet e Observações Pessoais
http://www.anosdourados.blog.br/2010/08/fatos-programas-de-tv-i-love-lucy.html
http://lucysite.vilabol.uol.com.br/sociedade.html

Clique na telinha abaixo para assistir a um dos melhores episódios de "I love Lucy" legendado.





terça-feira, 20 de março de 2012

Revista Intervalo, cobertura do mundo televisivo nos anos 60 e 70


A revista "Intervalo" circulou semanalmente no Brasil, entre os anos de 1963 e 1972. Lançada pela Editora Abril, surgiu com a finalidade de cobrir todo o mundo da televisão.

Inicialmente, a revista era publicada em duas edições regionais abrangendo, além de São Paulo e Rio de Janeiro, toda a área de alcance dos canais de TV paulistas e cariocas... Com o tempo, novas edições regionais passaram a circular em todo o país.
















Dar uma olhada em algumas revistas das décadas de 60/70, é perceber como a televisão brasileira se comportava quando ainda era uma adolescente (afinal, a tv chegou no Brasil na década de 50). Naquela época, após o sucesso do rádio que se consagrou como veículo de massa a partir dos anos 30 (conta a lenda que seu idealizador, Roquete Pinto, bateu muito de porta em porta segurando os aparelhos, a fim de divulgá-los e, obviamente, vendê-los), a tela em preto e branco dos antigos televisores foram se popularizando aos poucos. Ao se familiarizar com o grande público, a televisão ajudou igualmente a tornar mais conhecidos alguns nomes que já existiam no rádio, além de divulgar outros anônimos, que após aparecerem na conjugação voz/imagem nos lares, viravam ídolos.

revistasdetelevisao.blogspot.com.br/2009/03/revista-intervalo-leila-diniz-quer.html
http://retrovamoslembrar.blogspot.com.br/




ANOS 50 & 60

Anos 50 & 60






Anos 50

Depois da guerra, as pessoas voltaram a viver em clima de festa e alegria, com tudo isto, voltou também o consumismo.
Na televisão passavam séries como "I Love Lucy". Neste tipo de séries, incentivavam-se as mulheres a serem boas mães e donas-de-casa.
Agora que tinham a seu dispor, fornos elétricos e frigoríficos, as mulheres dedicavam-se quase única e exclusivamente, à beleza e à família.

O "New Look", atingiu agora a glória. Usavam-se casacos pequeninos e cintados, que combinavam com as amplas saias, demonstrando a sensualidade feminina.

Anos 60

Nesta época existia uma busca incansável pela liberdade de expressão, exemplo disso foram os Beatles e Bob Dylan, entre outros.

Esta busca pela liberdade de expressão também se verificou na moda.

Mary Quant criou a mini-saia e as cores, eram também elas, sinónimo de mudança. Eram cores coloridas e com estampados geométricos.

Nos anos 60 iniciou-se a Guerra Fria, disputada entre os Estados Unidos e a União Soviética. Estes acontecimentos, como é natural, reflectiram-se na moda e na cultura da época.

As músicas estão indentificadas no final do video assim como os seus autores

Realço que a música que fecha o video é de um grupo português muito famoso nos anos 60.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Mogambo, um filme com grandes estrelas do cinema (1953)





Olhem só as grandes estrelas do cinema que fazem parte do elenco principal deste filme!

Grace Kelly


Clark Gable


Ava Gardner





























Mogambo, é um filme estadunidense de 1953 do gênero Drama e Aventura, dirigido por John Ford. O roteiro foi adaptado por John Lee Mahin da peça de Wilson Collison.Mogambo é um remake do filme Red Dust (1932), que tinha também Clark Gable como protagonista.


Elenco Principal

Clark Gable...Victor Marswell
Ava Gardner...Eloise Y. "Honey Bear" Kelly
Grace Kelly...Linda Nordley
Donald Sinden...Donald Nordley

Sinopse

Eloise Y. 'Honey Bear' Kelly chega a um remoto posto na África para encontrar-se com um rico marajá, mas o homem já tinha partido. Enquanto ela espera por um novo barco, resolve assediar o caçador Victor Marswell, antigo amante e que não quer muita conversa com ela. Victor está ocupado organizando um safári para levar um casal de cinegrafistas ao encontro de gorilas selvagens, pois eles pretendem realizar um documentário. Linda, a mulher do cinegrafista, se apaixona por Victor e quer deixar o marido, para despeito de Eloise que não quer ser preterida dessa forma.
[editar]Premiações

Golden Globe para Grace Kelly, como melhor atriz coadjuvante de 1954;
Indicado ao Oscar para melhor atriz (Ava Gardner) e melhor atriz coadjuvante (Grace Kelly).
Indicado ao BAFTA como melhor filme.

Curiosidades


Clark Gable e Grace Kelly
Grace Kelly não era a primeira escolha para o papel, que deveria contar com Gene Tierney, mas esta atriz estava com problemas emocionais na época.
O filme teve locações em Okalataka, Congo Francês; Montanha do Quênia e Thika, Quênia; Rio Kagera, Tanganica; Isoila, Uganda; e internas nos Estúdios britânicos da MGM, Borehamwood, Hertfordshire, Inglaterra, Reino Unido.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mogambo




http://www.youtube.com/watch?v=XdONObFnYCg

"Eu daria a minha vida", nas paradas em 1968




Uma das mais belas canções brasileiras, na voz terna e eterna de sua propria autora. Uma canção que, na gravação de Roberto Carlos, manteve-se maravilhosa. 
 Nossa linda e talentosa cantora Martinha, simplesmente se entrega de coração ao interpretar esta canção. E eu me entrego ao ouvi-la.



Michele - Dite a Laura che l'amo (1967)

JOHNNY RIVERS- " SUMMER RAIN " (1968)

segunda-feira, 12 de março de 2012

Recordando o astrólogo Omar Cardoso









Homar Henrique Nunes mais conhecido por Omar Cardoso (Ribeirão Preto, 30 de junho de 1921 — Campinas, 22 de novembro de 1978) foi um astrólogo[3][4][5], sociólogo, ensaísta, jornalista, empresário, conferencista, radialista e antropólogo brasileiro conhecido por suas visões e seu horóscopo, transmitido na televisão e rádio, sendo um dos maiores nomes da política positivista no Brasil e sendo considerado o maior astrólogo do Brasil de todos os tempos.
Astrólogo paulista nascido em Ribeirão Preto, suas previsões eram respeitadas em todo o território nacional através do programa Bom Dia, Mesmo, da Rádio Bandeirantes de São Paulo, que por sua vez era retransmitido por outra centena de emissoras. Seu horóscopo anual atingia a incrível tiragem de 300.000 exemplares, sendo que o diário era publicado em colunas que mantinha em 140 jornais.

Omar liderava ainda um grupo empresarial responsável pela produção de chaveiros, brindes, adesivos e até horóscopos computadorizados, usando a astrologia como instrumento de vendas e distribuídos em todo o território nacional.
Homar Henrique Nunes, seu nome de batismo, teve também importante passagem pela televisão e importantes personalidades do mundo político, artístico e dos negócios procuravam-no para consultas futurológicas. Interessado nas profecias de Nostradamus, Omar iniciou na carreira de astrólogo ainda na adolescência por influência de seu pai, Sadi Nunes. Estreou como locutor na Rádio Espírita aos 19 anos e, mais tarde, como animador do programa Caipiradas, pela Rádio São Paulo. Passou, em seguida, para as previsões astrais dos destinos dos ouvintes, fazendo-as de forma otimista e descontraída.

Sua ascensão como astrólogo se baseou em crescentes índices de audiência radiofônica, tornando-se então um célebre vidente. Em 1967, profetizou erroneamente que o Papa Paulo VI morreria no ano seguinte; a III Guerra Mundial eclodiria no Oriente Médio em 1973 e que, em 1977, a Ponte Preta de Campinas seria campeã paulista de futebol. Com a saúde abalada, Omar abandonou a televisão e montou um estúdio em sua chácara perto de Campinas, onde gravava os programas de rádio transmitidos posteriormente pela Bandeirantes. O astrólogo faleceu aos 57 anos, em 22 de novembro de 1978.
Antropologia


http://pt.wikipedia.org/wiki/Omar_Cardoso



domingo, 11 de março de 2012

Antigas máquinas de costura


Esta era a máquina de costura "Vigorelli" de 1961, com a qual nossas mães, avós e costureiras confeccionavam as roupas de toda a família.
Naquela época, havia pouca opção de comércio varejista de confecção, principalmente em cidades pequenas do interior. Era usual, comprar o tecido e confeccionar as peças de roupas. 
Eu me recordo de folhear a revista "Manequim" para escolher o modelo do vestido que usaria para a festa ou passeio. Comprava o tecido nas "Casas Pernambucanas",  ou então na "Casa Chic".Levava o tecido e o  modelo do vestido para a costureira confecionar  de acordo com o modelo escolhido.
As Modas da "mini-saia","calças boca de sino"e "Mid" e "Max" tambem passaram pelas agulhas desta máquina!

Minha mãe usava esta máquina para costurar peças mais simples, mas muitos de meus vestidos de criança , ela os fez, pedalando com gosto nesta máquina.

Abaixo um modelo mais antigo que vimos muito na casa de nossas avós.
Essa era da "Singer", dos anos 40