Visite tambem o novo Blog.

Visite tambem o novo Blog Relembre os acontecimentos dos anos 80 a 2000 : http://www.yzbrasil.blog.br/

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Eu fazia isso e me achava incrível!


E Você, já fez isso?

Sempre me deparo recordando de momentos diversos que formaram quem eu sou hoje. Uma infância feliz, de brincar de pique – esconde, pique – fruta ( e os outros piques da vida ), tocar a campainha do vizinho e sair correndo, andar de bicicleta na pracinha até a mamãe cansar de chamar pra entrar e me levar pela orelha pra dentro de casa,  subir nas árvores do quintal e ficar lendo livros no decorrer da tarde até o sol se esconder...
http://surpresasocultas.wordpress.com/2009/10/13/lembrancas-de-infancia/


Olha, os jogos eram praticamente os mesmos. A molecada brincava junto com a meninada: de queimada; passa anel; pais de pique (nome esquisito né), esconde-esconde; Os meninos jogavam futebol, basquete e vôlei, as meninas não muito, só algumas. Todos brinvavam de cirquinho, tinha muitos circos na época, palhaçadas, dramas, cantoria. Tinha também programas de calouro para a gurizada. Na minha cidade chamava-se "No reino da gurizada", era aos domingos às 10 horas da manhã. Para eleger o melhor candidato a criançada tinha que gritar LACTA, marca de chocolate, vê???. Para quem a gente gritasse mais alto, era o vencedor(a). A gente brincava de trenzinho, as latas de óleo eram quadradas, latas de 1 litro. Fazia um furinho, emendava com um araminho e fazia um trem com 3, 5, até 10 latas, e tinha também a estradinha, na terra, com estações...curvas, o trem ia longe...longe. A gente fazia com a boca piuuiiuiiu, tchantanthantanthanthanfitzztizzt..dundu… Ah, tbém tinha as cavernas que a molecada construía no mato, fazia cavernas no barranco, cavava, cavava..até formar um buracão no barranco que ia lá no fundo, e lá ficava sentado, a turma, contando lorotas... vê que perigo, se aquilo desaba, lá se iam uns moleques morrendo soterrados, graças a Deus nunca aconteceu!   



A gente também andava muito, nos matos, a procura de frutas, gabiroba, goiaba, jabuticaba, nossa...andava muito. Ia nas cachoeiras, tomava banho de água fria, aquela queda grossa nas costas. Cantava no orfeão. Orfeão era um coral que tinha na escola. Uirapurú, oi, uirapuru, seresteiro cantador do meu sertão, Uirapuru, oi, uirapuru, ele canta as mágoas do meu coração...
Nossa menino, o que você fez eu lembrar! Muito obrigado. Converse também com seus pais e avós, peça a eles para falar do passado. Você vai ficar sabendo coisas maravilhosas sobre a vida, sobre muitas coisas. Um grande abraço, Deus te abençoe.
José Antonio
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090612150448AAMh96r






Você já subiu numa árvore? Quando eu era moleque, a gente subia pra tirar manga la na ponta do galho. Ha!  chupar manga em cima do pé, é muito melhor, além da fruta ser freca e evidentemente mais gostosa, a gente come com gosto, e só é bom mesmo quando lambuza a cara, (hehe!) ela escorre um caldo pelo canto do braço e vai até o cotovelo chegando a pingar no chão, uma queda (pingal) de 15 metros. Maravinha! Essa é outra experiencia única, mas aí tem uma manha pra você não sujar o calção e pegar uma bronca de “mainha” é só esfregar o braço no troco, sem muita força, pronto! Vai dar uma ligasinha, mas logo seca, um pouco. He!
Você já subiu numa árvore? Eu e meus amigos inventamos uma traquinagem, que ninguém mais fez. A gente subia numa árvore, pegávamos galhinhos de ramos secos, e tinham que ser daqueles ocos pra brincar de fumar escondido (coisa feia), vinha uma fumaça horrível, dava uma coceira na garganta e a certeza de que no mundo ninguém mais teve essa idéia ridícula. (Não faça isso em casa). Você conhece alguém que já fez isso? não né!
Tem coisa melhor que passar de uma árvore pra outra e depois pra outra, e pra outra… sem pisar no chão? Tá difícil. Ali esta o ambiente ideal pra brincar de Tarzan. Eu fiz muito isso.
Rubão & Cia
http://www.ciadejesus.com/?p=113


Mas nem sempre éramos heróis de nós mesmo, né? No caso do óleo de fígado de bacalhau, nos tornávamos vítimas de nossas mães... Vejam o depoimento de Marcos Dotta.

Esse remédio pode ter a tradição que tiver; pode ter sido o “aliado mor” da minha mãe em prol de minha saúde; pode até ter sido o maior fortificante na época... Mas meu bem! Tudo isso foi desde o tempo em que Hebe era paquita. Mas hoje, (pelo menos para mim) não é mais!! Eu fiquei com trauma desse remédio até hoje. Ele me provocava na época, ânsia de vômito, nojo e caretas horríveis. Eu tinha que tapar o nariz para beber e depois era só ficar esperando os enjôos e os  arrepios. Eiii! Calmaaa... Não quero aqui parecer um ingrato! Lógico que agradeço a eficácia de sua fórmula! Pois tomei o dito cujo durante anos a fio e... SOBREVIVI. Sobrevivi duplamente, tá! Ao gosto horrível do remédio e a probabilidade de morrer um “erê” nas estatísticas do Ministério da Saúde na época.  Mas enfim, esse remédio foi um terror na minha infância e me deixou sequelado para o resto da vida. Por isso é que ameacei minha MELHOR AMIGA, ou ela parava de torturar as crianças com esse medicamento ou eu nunca mais iria à sua casa. Bom, acho que fiz uma boa ação: Salvei as crianças. Pois ela (a mãe e ex-torturadora) ficou de substituir o tal fortificante por outro menos intragável. E eu continuei sendo seu MELHOR AMIGO.

Marcos Dotta 
http://carissimascatrevagens.blogspot.com.br/2009_03_01_archive.html



O bambolê amarelo 

Dia da criança!...Tempo de lembranças da infância... 
Bola. .Brinquedo. Presente. Passado. Bambolê.Um bambolê amarelo.
Assim foi que era tardinha. .
Pela rua do Mercado (Oliveira Botelho) que fica em frente à minha casa de infância, lá vinha ele(meu saudoso padrinho em minha direção. A novidade nas mãos. 
E eu, a afilhada que tanto amava, naquele dia recebi o presente: o bambolê (brinquedo que naquela época era novidade )
Ainda é viva a lembrança.: A calçada da rua do Gás; as irmãs ; as meninas da vizinhança e, eu -dona do círculo dourado – administrava o empréstimo à garotada.
Alegria...Inocência... Reminiscências...
Guiada pelo sentimento abri o portão de casa e postei-me na calçada.
As lembranças rodam .Redemoínho. 
Transformo–me na menina que fui : coloco as mãos na cintura.Fecho os olhos e giro...giro...giro.
Um bambolê imaginário circula em meu corpo uma imensa saudade da infância que se foi na roda da vida.
walnize carvalho 
http://quartodesegredos.blogspot.com.br/2010/10/o-bambole-amarelo.html

E você, tem alguma história de suas habilidades infantis para nos contar?


















Nenhum comentário: