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domingo, 31 de março de 2013

Direto do fundo do baú! "Andorinha preta" (Hebe Camargo)


Stevie Wonder,


Stevie Wonder (nome artístico de Stevland Hardaway Morris) (Saginaw, 13 de maio de 1950) é um compositor, cantor e ativista de causas humanitárias e sociais norte-americano, cego devido a complicações decorrentes de um tratamento médico-hospitalar (oxigenoterapia) realizado logo após ao seu nascimento prematuro.

Assinou contrato com a Tamla Records, selo da Motown Records aos onze anos e continua com a mesma até hoje. Gravou mais de trinta sucessos que alcançaram o top ten e ganhou vinte e cinco Grammy Awards, o maior número já ganho por um artista masculino.[1] Ao nascer foi-lhe dado o nome Stevland Hardaway Judkins, depois alterado para Stevland Hardaway Morris.

Aos 13 anos, Wonder alcançou grande sucesso com "Fingertips (Pt. 2)", um single de 1963 gravada ao vivo durante apresentação da turnê Motor Town Revue, lançada no álbum Recorded Live: The 12 Year Old Genius. A canção que apresentava Wonder nos vocais, bongôs e gaita e um jovem Marvin Gaye na bateria, atingiu número 1 na parada Pop & R&B e fez com que Stevie atingisse o grande público..
Em 1964, Stevie Wonder fez sua estreia no cinema com Muscle Beach Party fazendo o papel dele próprio, creditado como "Little Stevie Wonder". Retornou na sequência do filme, lançada cinco meses depois, Bikini Beach. Ele se apresenta em ambos filmes, cantando "Happy Street" e "Happy Feelin' (Dance and Shout)", respectivamente.
Após tirar o "Little" do nome, Wonder teve vários sucessos na metade dos anos 60, incluindo "Uptight (Everything's Alright)", "With a Child's Heart" e "Blowin' in the Wind", uma cover da canção de Bob Dylan que foi uma das primeiras que refletem a consciência social de Stevie, e que conta com a participação de seu mentor, o produtor Clarence Paul. Stevie também começou a trabalhar como letrista da Motown, compondo músicas para ele próprio assim como seus companheiros de gravadora, incluindo "Tears of a Clown", sucesso cantado por Smokey Robinson & the Miracles.
Em 1968 Stevie gravou um álbum de faixas instrumentais de soul/jazz, a maioria com solos de gaita, sob o pseudônimo de Eivets Rednow (que também é o título do disco), que nada mais é que "Stevie Wonder" ao contrário. O álbum fracassou e não teve muita atenção, e seu único single, uma cover de "Alfie", atingiu apenas o número 66 na parada Pop americana e número 11 na parada "Adult Contemporary". Apesar disso, teve vários sucessos entre 1968 e 1970 como "I Was Made to Love Her"; "For Once in My Life" e "Signed, Sealed, Delivered I'm Yours". Em Setembro de 1970, aos 20 anos de idade, Wonder se casou com Syreeta Wright, uma ex secretária da Motown e compositora. No álbum seguinte Where I'm Coming From, sua esposa o ajudou compondo e produzindo, com a permissão de Gordy. O álbum não obteve sucesso. Com vinte e um anos, Stevie não renovou seu contrato com a Motown que expirou em 21 de maio de 1971.[4]
Em 1970, Wonder co-escreveu e tocou diversos instrumentos no sucesso "It's a Shame" para o grupo The Spinners. Sua contribuição foi uma demonstração de seu talento e uma arma para as negociações com o presidente da Motown, Gordy, sobre a autonomia criativa de Stevie.

Wonder tem sete filhos de vários relacionamentos e foi casado duas vezes: em 1970, com uma cantora da gravadora Motown, Syreeta Wright, da qual se divorciou em 1972 e, desde 2001, é casado com a designer de moda Kai Milla Morris, tendo o rompimento em dezembro/2012.
Sua filha, Aisha Morris, foi a inspiração para o seu grande sucesso "Isn't she Lovely". Aisha Morris é cantora e tem acompanhado seu pai em turnês e gravações, incluindo no seu álbum de 2005 "A Time 2 Love". Wonder tem dois filhos com Kai Milla Morris, o mais velho é Kailand e o mais jovem, Mandla Kadjay Carl Stevland Morris, que nasceu em 13 de maio de 2005, exatamante no dia em que Wonder completava 55º aniversário.

Wonder está envolvido em assuntos políticos. Ele é um ativista de direitos civis e apoiou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama durante sua campanha à presidência.
Em 2006, em Los Angeles, Califórnia, morreu sua mãe, com 76 anos de idade.

O que falar de um gênio da música que tem mais de 300 músicas? Quais delas escolher para esta postagem se a maioria delas são lindas? O que mais precisa ser dito sobre sua voz e sua carreira? 
Vou então escolher alguns de seus sucessos mais antigos e se você leitor, tiver mais alguma sugestão aceito de bom grado!



"Fingertips (Parte. 2)"- 1963 (aos 13 anos)















sexta-feira, 29 de março de 2013

Petula Clark - Downtown




Petula Clark foi a primeira cantora britânica a ocupar o primeiro lugar nas paradas americanas em 1965. A música fez parte da trilha sonora do seriado de TV "Lost"

Treinada para cantar por sua mãe soprano, Clark embarcou em uma carreira iniciada com a tenra idade de sete anos. Logo ela se fixou em programas de rádio britânicos e iniciou a interpretação de seu próprio show regular - Pet’s Parlour – consistindo de uma coletânea de canções patrióticas projetadas para impulsionar o moral das tropas britânicas na Segunda Guerra Mundial. Contava então 11 anos de idade
Após entreter as tropas ao lado de estrelas como Julie Andrews e Anthony Newley, Clark debutou no cinema com o filme "A Medal for the General", em 1944. No alvorecer dos anos 50, já era uma superstar em todo o Reino Unido, com o compromisso de atuar em duas dúzias de filmes. Em 1954 "The Little Shoemaker" foi seu primeiro sucesso que esteve entre as vinte mais preferidas do público, enquanto que em 1960 a canção "Sailor" obtinha índices expressivos de sucesso. Assim, Clark esforçou-se para verter sua imagem de adolescente. Após vender 1 milhão de cópias em 1961, com a canção "Romeo", casou-se e mudou-se para a França, estabelecendo uma base forte de fãs pelos sucessos das canções "Ya Ya Twist", "Chariot" e "Monsieur", que marcou uma nova fase de seu repertório, mais sofisticado e escorado por vocais cristalinos.
Surfando a onda da invasão britânica, Clark pôde finalmente penetrar no mercado estado-unidense em 1964 com o mega sucesso vencedor de um Grammy “Downtown”, aliás, o primeiro e único alcançado por uma mulher britânica que estourou nas paradas do Top Ten (dez mais) dos EUA. Mas não ficou só nisso. Outros sucessos alcançaram o Top Ten, (escritas e com arranjos de Tony Hatch), como em 1965 “I Know a Place” e em 1966 “I Couldn't Live Without Your Love” e o estrondoso sucesso “My Love”. Ao mesmo tempo ela resplandeceu em toda a Europa, estando nas primeiras posições do sucesso em 1967 com a canção “This is my Song” feito para o filme “A Countess From Hong Kong”. Atuou em seu próprio programa na BBC de Londres e em 1968 participou do controvertido especial do canal NBC, quando os patrocinadores pediram que um segmento com o convidado Harry Belafonte fosse editado, pelo fato de ele ser negro e estar encostado em Petula Clark nas gravações. Depois de um protesto de Clark o filme permaneceu conforme a gravação
No fim dos anos 60, o status comercial de Petula Clark deslanchou enquanto canções como “Don’t Sleep in th Subway”, “The Other Man’s Grass is Always Greener” e “Kiss Me Goodbye” faziam sucesso em ambos os lados do Atlântico.
Em 1968 também reiniciou sua carreira no cinema estrelando “Finian’s Rainbow” seguido um ano mais tarde por “Goodbye Mr. Chips”. Anos mais tarde, Clark se dedicou a turnês internacionais, atuando até os dias atuais.
Atualmente seu hit, Downtown, participou de forma marcante do seriado Lost da American Broadcasting Company americana, quando a personagem Juliet (Elizabeth Mitchell) a escuta. Esse mesmo hit fez parte da trilha sonora do filme "Girl, interrupted" (Garota interrompida, em português), lançado em 1999, com a participação de Winona Ryder e Angelina Jolie.








sábado, 9 de março de 2013

Lembram do "Sujismundo"no combate á sujeira?




Você conhece o Sujismundo, este personagem simpático aí em cima?

Se você respondeu não, das duas uma: ou tem menos de 30 anos ou não estava no Brasil na década de 70. Trata-se de um dos personagens mais conhecidos da propaganda brasileira.

Estrela de uma campanha nacional de combate a sujeira e a falta de higiêne, sua imagem esteve presente em desenhos animados, outdoors, adesivos, camisetas, cartazes, etc. Apesar da vida curta, ficou tão famoso que seu nome virou alcunha para indivíduos sujões. Sua forma gráfica, bem como a de outros personagens tão famosos quanto, saiu das mãos de Ruy Perotti, sócio diretor da Signos Comunicações. Um dos profissionais mais solicitados na área da animação, Perotti atuava como diretor de animação na Lynxfilm, onde comandava uma equipe de mais de 50 animadores e assistentes, produzindo uma média de 30 filmes por mês. Participava ativamente na criação de personagens e campanhas para o mercado publicitário e editorial. São de sua criação, por exemplo, os personagens e os filmes das campanhas da Varig desta mesma época, como o Seu Cabral ("Seu Cabral vinha navegando, quando alguém logo foi gritando - Terra à vista!"), Dom Quixote e o Urashima Taro.

Propaganda que marcou época.
O desorganizado e anti-higiênico Sujismundo foi um dos personagens mais populares da propaganda brasileira. O desenho animado, popularizado em 1972, apresentava um boneco que, apesar dos graves defeitos de conduta, contraditoriamente, caiu na simpatia da população.

Eram tempos de chumbo, o país crescia, mas não dividia renda, situação que o ministro da Fazenda, Delfin Neto, à época, justificava com o jargão “primeiro deixar o bolo crescer, para depois dividir”.

A ditadura, embora empolgada com o milagre econômico, se preocupava com a repercussão dos excessos na repressão aos oposicionistas, como contraponto, abusava da estratégia das campanhas ufanistas e voltadas para a esperança de um país desenvolvido, em contraposição a uma imagem de governo desgastada e povo com alto índice de analfabetismo e subdesenvolvimento. Neste período, surgiram campanhas nacionalistas como: “Brasil, Ame-o ou Deixe-o”, “Este é um país que vai prá frente” e “Ninguém segura este país”.

Neste cenário, uma tese plausível é que o governo do general Emílio Garrastazu Médici, não obstante a “sujeira nos seus porões”, lançou a campanha com foco na “limpeza”, na prevenção da saúde e higiene, o que se buscava, na realidade, era a imagem de um país desenvolvido e povo unido. A campanha do Sujismundo, provavelmente, fazia parte desta estratégia, evidenciada no bordão: “"Povo desenvolvido é povo limpo".

Recorde, clicando  nas telinhas abaixo, as propagandas da campanha do Sujismundo...









Uso político ou não, o certo é que Sujismundo foi um estrondoso sucesso e parece, ainda, bastante atual.

http://www.drzem.com.br/2009/07/sujismundo-povo-desenvolvido-e-povo.html
http://www.mofolandia.com.br/mofolandia_nova/sujismundo.htm