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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

TODDY 1958





Primeira Propaganda do Toddy na Televisão.

A propaganda do Toddy, realizada em 1958, pela Agência McCann Erickson, abusava da repetição do nome do produto e no excesso de referências aos atributos do achocolatado, uma forma de fixar a marca no inconsciente das pessoas.

Vários sites e blogs identificam as atrizes da abertura como: Norma Benguell, a primeira atriz a protagonizar uma cena de nu frontal no Brasil, no filme Os Cafajestes. Benguell faleceu de câncer de pulmão, no dia 09 de outubro de 2013. A outra atriz da abertura é a saudosa Márcia de Windsor, destacada jurada dos programas Flávio Cavancanti e Sílvio Santos. Dona de uma elegância e gentileza impar, a atriz era conhecida por dar nota dez para todos os calouros. Márcia faleceu em 1982, ainda jovem, aos 49 anos.

Quem apresenta o texto principal é a famosa garota propaganda dos anos 60, Branca Ribeiro, dona de uma bela voz, que a levaria a apresentar vários programas e jornais na televisão. Branca, faleceu em 2007, aos 70 anos. Infelizmente não consegui identificar os demais participantes do comercial, portanto, está lançado o desafio aos leitores e pesquisadores.

http://www.drzem.com.br/2009/07/propaganda-do-toddy-realizada-em-1958.html


domingo, 10 de novembro de 2013

Saudade do papel higiênico rosa!


A velha toada de criança diz que quem não tem papel se limpa com jornal. Verdade? Mais que isso.             Além das notícias impressas, os seres humanos já tiveram que se virar de outras maneiras. 

Pensando neste tema, dei-me conta de uma discreta, porém fundamental, mudança na cenografia do cotidiano: o papel higiênico rosa não existe mais. Os purpúreos rolos, outrora onipresentes em muitos lares desprivilegiados e privadas públicas deste Brasil, deixaram a vida para entrar na história. 

A história mais comum a respeito do surgimento do papel higiênico, essencial para a higiene pessoal de todas as pessoas, é que algo bem próximo ao papel higiênico tenha sido criado na China, por volta 875.

O papel higiênico como conhecemos hoje em dia surgiu em 1857 por Joseph Gayetty, que tentou vender pacotes com folhas separadas, porém o produto foi um desastre de vendas, pois era caro e com poucas folhas. Já em 1879, os irmãos Edward e Clarence Scotts iniciaram um negócio de objetos descartáveis, incluindo um papel muito macio e de fácil desintegração, o que podemos dizer que foi a primeira tentativa bem-sucedida de massificar o uso do papel 

Antes de seu surgimento

Depois de se perguntar como foi seu surgimento,nos deparamos com uma simples curiosidade:e antes dele surgir? Como as pessoas faziam para se limpar?
Os gregos usavam pedras ou argila. Os romanos, esponjas embebidas em água salgada. Os árabes, a mão esquerda, considerada impura. Ao longo dos tempos, e conforme os locais, usaram-se pedras, folhas de maçarocas, penas de aves, relva, trapos, cascas de mexilhão, folhas de plantas e, já no século XIX, folhas de jornais ou de catálogos de vendas, muito comuns naquele tempo.

No Brasil as pessoas pessoas costumavam fazer a sua limpeza com folhas de alface, água e por vezes sabugos de milho. A palha de milho foi muita utilizada na década de 50: de preferência, as folhas verdes, que não eram ásperas, apesar de hoje existir certas marcas de papéis higiênicos que mais parecem lixa.
Porém, o mais prático e simples era usar o próprio rio, já que facilitava todo trabalho. Já parou para imaginar isso, para imaginar essa cena? Pois é, até hoje acontece isso em locais próximos ao rio São Francisco. E pode acreditar!


1928 – Primeiro papel higiênico

A Melhoramentos muda a situação com o lançamento do Sul América, primeiro papel higiênico fabricado na América Latina. Na mesma época, a Companhia lança a toalha Volga, primeira toalha de papel do mercado brasileiro. O revolucionário produto era embalado em um pacote com folhas soltas, e o público-alvo inicial foram as barbearias.
1965 – Mimoso
É lançado o primeiro papel higiênico decorado do Brasil, o Mimoso, mais uma novidade para o mercado.
1988 – Papel Sublime

Marcas tambem muito conhecidas nas décadas de 50, 60 e 70 eram:

Quem não se lembra do papel higiênico Primavera? O famoso papel higiênico cor-de-rosa. Por ter uma qualidade inferior e também por ser encontrado nos mercados em embalagens unitárias tinha um baixo custo ao consumidor, tanto que em escolas públicas sempre era encontrado o papel Primavera nos banheiros.

"Primavera é super macio, primavera, papel primavera" 
Era uma lixa!!!


A primeira propaganda produzida para o Papel Higiênico Primavera, uma das primeiras do Brasil d
segmento. Animação com a Menina Primavera. Jingle e propaganda marcante.




Papel Higiênico Tico Tico

Ninguém se apercebia da relação do pequeno pássaro com a a higiene.
O chique então era usar papel tico-tico , lembram-se? Era tão áspero que quando criança a gente dizia que o tico-tico bicava o fiofó da gente... rsrsrs.....



Processo de fabricação de papel higiênico:


São produzidos com celulose proveniente do processamento da madeira. A mistura das matérias-primas é feita em uma espécie de caldeirão, no qual se forma uma pasta aquosa, que depois recebe tratamento químico para ser branqueada. Depois, a massa preparada no caldeirão é levada para máquinas refinadoras que distribuem as fibras de forma homogeneizada, formando uma película disposta em uma tela especial. Na seqüência, a máquina promove a secagem do papel em cilindros e capotas de ar aquecidas. Para eliminar a presença de microorganismos nocivos à saúde humana, todos os papéis passam por um tratamento químico especial. Após a secagem, Ele é, então, acondicionado na forma de grandes bobinas e, em pouco tempo, segue para as máquinas conversoras, que transformam os enormes rolos em produtos acabados.

O papel higiênico rosa podia ser feio, meus amigos, podia ser rude e agressivo,até comparado a uma "lixa", mas funcionava. Éramos felizes e não sabíamos. Éramos livres e não sabíamos. Saudades do papel higiênico rosa.

http://vinicblog.blogspot.com.br/2011/06/curiosidades-do-papel-higienico.html
http://pollysoraggi.blogspot.com.br/
http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/papel-higienico-433706.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/1148629-papel-higienico-rosa.
jornalpenalivre.blogspot.com.br/2013/08/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x_21.html
http://coisasolds.blogspot.com.br/2011/12/papel-primavera.html





quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Zé Arigó e suas incríveis curas mediúnicas.




Houve um tempo, entretanto, que o maior número de visitantes vinham movidos pela fé, esperança de cura de várias doenças, até mesmo as consideradas incuráveis. Vinham porque acreditavam na força paranormal de Zé Arigó, o maior fenômeno mediúnico do Brasil.

Em Congonhas, Zé Arigó realizou durante mais de 20 anos, as curas mais surpreendentes. Através do espírito do médico alemão, Adolf Fritz, diagnosticava, dava receitas e até operava, se necessário fosse, mas não permitia nunca que um paciente voltasse sem a sua assistência.

Nascido em uma fazenda na periferia de Congonhas-MG, José Pedro de Freitas, o Zé Arigó (1918-1971), era o primogênito de uma família de dez irmãos. Desde pequeno viu-se assombrado por imagens macabras que o perseguiam por onde quer que fosse. Já na adolescência recebia a visita nada palpável de um homem que se dizia um médico alemão - Dr.Fritz - já falecido, que tinha a incumbência de praticar a cura de enfermos utilizando o corpo de Zé Arigó. Depois de muito resistir Arigó acabou por se submeter aos apelos do tal espírito. 
O apelido foi dado por amigos frequentadores de um bar que Arigó tinha, no centro da cidade.

Por volta de 1950, Zé Arigó começou a apresentar alguns distúrbios que o perturbavam de modo peculiar: fortíssimas dores de cabeça, insônias, transes e visões que o levaram perto da loucura. E uma voz que o acompanhava onde quer que fosse. Apesar de visitar diversos médicos, sofreu durante três anos tais perturbações. Um dia, a voz que o perseguia, tomou seu corpo e ele pode ver um personagem calvo, vestido de avental branco e supervisionando uma equipe de médicos e enfermeiros em uma enorme sala de cirurgia. Apesar desta figura falar uma língua que Arigó não conhecia, ele o compreendia perfeitamente. Dr. Fritz o escolhera para realizar as curas e fez das suas mãos rudes acostumadas a lidar com grosseiros instrumentos de trabalho, mãos hábeis, capazes de manejar bisturis e agulhas. A partir daí, Congonhas passou a receber milhares de pessoas e caravanas do Brasil e do exterior, em busca de cura onde a medicina tradicional falhou.


Acima, quando foi recebido pelo presidente João Goulart, em 1963.
Em 1968, recebeu a visita do presidente Juscelino Kubitscheck.
Em 1970, Zé Arigó tratou do filho de Roberto Carlos, que esteve na cidade junto com sua mulher Nice e Cidinha Campos.


Arigó enfrentou diversos problemas de ordem religiosa e legal. Numa cidade tradicionalmente católica como Congonhas, não foi fácil romper barreiras e trabalhar dentro da linha do espiritismo, mesmo assim, ele não criou inimizades com o clero. Já no plano legal as coisas foram mais complicadas. Foi processado em 1956 pela Associação Médica de Minas Gerais, acusado de curandeirismo. Foi condenado a 15 meses de prisão e recebeu indulto do Presidente Juscelino Kubitscheck. Em 1962 foi preso durante sete meses em Conselheiro Lafaiete, por exercício de medicina ilegal. Voltou a Congonhas ainda mais prestigiado. Vários médicos renomados do mundo inteiro (inclusive da NASA) estiveram em Congonhas estudando o fenômeno e constataram que 95% dos diagnósticos de Zé Arigó eram corretos e seus feitos somente explicados através da parapsicologia.

Quando Arigó foi preso por exercício ilegal da medicina, mesmo na cadeia manteve a atividade: atendia internos, parentes, carcereiros e até um delegado da época levou sua mãe para ser operada da coluna. Artistas da televisão, cantores e outras celebridades enfrentavam filas quilométricas para receber o atendimento oferecido pelo médium. 
Políticos como JK e Jango também se aproximaram dele que era um dos personagens mais populares do país na segunda metade do século passado. Alguns jornalistas, ávidos por desmascarar o curandeiro, se infiltraram nas filas, se passando por doentes. Sem obter sucesso, alguns acabaram se tornando seus amigos. 

Sua morte, em janeiro de 1971, foi prevista pelo próprio Zé Arigó. Ela aconteceu de forma abrupta após um acidente na Rodovia BR 040. Por causa das suas convicções Espíritas, que acredita na teoria da reencarnação, a Igreja Católica não permitiu que seu velório fosse realizado em qualquer das igrejas de Congonhas. Trinta e quatro anos depois da sua morte, a ciência ainda se recusa a admitir que o fenômeno Arigó estivesse além do curandeirismo ou charlatanismo. Contestam aquilo que as imagens fartamente gravadas pelas câmeras de TV não permitem esconder.

Morreu aos 50 anos depois de dedicar mais de 20 a curas mediúnicas utilizando-se de equipamentos nada ortodoxos. Sem assepsia ou anestésicos, Arigó cortava a pele de pacientes que se enfileiravam à sua porta e extirpava tumores, cistos ou lipomas sem provocar dor ou sangramento. Suas curas chamaram a atenção de médicos de todo o mundo que foram à Congonhas estudá-lo. Por outro lado recebeu uma forte oposição da classe médica e também dos padres católicos - muito embora alguns poucos tenham recorrido às suas curas.


Dr Fritz


Todas as informações acerca de Fritz provêm de supostas comunicações mediúnicas com o plano espiritual. Nenhum pesquisador jamais documentou a sua vida terrena.1 Das descrições esparsas colhidas em comunicações através de diversos médiuns ao longo dos anos, emerge uma versão popularmente aceita de que [carece de fontes] a entidade, em vida, teria usado o nome de Adolf Fritz,1 nascido em Munique, na atual Alemanha, cerca de 1876. Seu pai, asmático, recebeu recomendação médica para mudar de clima. Por essa razão, a família mudou-se para a Polônia, quando Adolf teria quatro anos de idade. Forçado a trabalhar desde cedo pela morte prematura de seus pais, custeou os próprios estudos, vindo a se formar em Medicina. Um mês após a sua formatura, um general chegou ao seu consultório com a filha gravemente enferma nos braços mas, a despeito de todos os seus esforços, a menina veio a falecer. O oficial responsabilizou Adolf pela morte da menina, conduzindo-o à prisão, onde sofreu maus-tratos e privações. Evadindo-se da prisão, Adolf foi para a Estônia, onde viveu durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Outra versão dessa suposta biografia sustenta que Adolf ingressou no quadro de Saúde do Exército Alemão, no posto de Capitão, como Clínico Geral. À época da Primeira Guerra, teria atendido os feridos no campo de batalha onde, por falta de instrumentos adequados, acumulou experiência no atendimento de emergências e de prática cirúrgica utilizando os limitados recursos que o front lhe oferecia.
Adolf Fritz teria falecido em 1918, aos quarenta e dois anos de idade, embora se desconheçam informações sobre as causas e o local desse evento.







http://www.netluz.org/textos/txt/txt85.htm
http://congonhas.tripod.com/arigo.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dr._Fritz